Senhor,
ensina-nos a orar:
“Senhor,
ensina-nos a orar”, esse foi o pedido dos discípulos de
Jesus. Temos muito que aprender sobre oração e não tem ninguém melhor do que o
próprio Jesus para nos ensinar. Na oração comumente chamada de “Pai Nosso”,
aprendemos sobre adoração, confissão, gratidão, súplica, intercessão e etc. (Mt
6.9-13). Porém, Jesus nos adverte a não sermos hipócritas (orar para aparecer
aos outros que oramos e fazermos longas orações para demonstrar
“espiritualidade” - Mt 6.5). Mas orar em secreto (Mt 6.6). O Mestre também nos
admoesta a não usarmos de vãs repetições, pois os gentios é que pensam que pelo
seu muito falar serão ouvidos (Mt 6.7), isto é, há uma diferença enorme entre
orar com perseverança e usar de vãs repetições. Orar sem cessar (1Ts 5.17) é
uma coisa, orar sem objetivo (repetitivamente) é outra. E não podemos esquecer
de que Deus sabe das nossas necessidades antes que peçamos a Ele (Mt 6.8). Essa
palavra é um incentivo para orarmos com constância, e não o contrário, pois não
oramos para Deus saber o que queremos, mas para nós sabermos o que Deus quer.
Entender
para orar corretamente:
Muito do que as pessoas
sabem hoje sobre oração não está baseado nas Escrituras, mas na experiência
pessoal ou em livros sensacionalistas. Não que a experiência não tenha valor ou
que livros não sejam importantes, pelo contrário, a experiência pessoal e os
livros são de grande estima. Entretanto, se a experiência pessoal não for fruto
do que a Bíblia diz e se os livros não tiverem base nas Escrituras, caímos no
erro da superstição e misticismo. Passamos a achar que existe “oração forte”,
mas, na verdade o que existe é um Deus forte, ou melhor, Todo-poderoso, que
responde orações, ou seja, o segredo não está na oração, mas no Deus gracioso
que responde a oração.
Lembretes:
-
Deus atende orações.
-
Muitas coisas acontecem quando oramos.
-
Não desperdice suas orações usando de vãs repetições. Seja objetivo na oração.
-
Não desperdice suas orações pedindo a Deus aquilo que Ele já deixou bem claro
que não te concederá. Exemplo: não peça a Deus para casar com um descrente,
pois Deus, na Bíblia, condena tal prática.
-
Não desperdice suas orações não sabendo pedir, ou seja, pedindo para esbanjar
nos seus próprios prazeres (Tg 4.3).
-
Sua experiência pessoal não deve ser o seu guia de vida de oração, pois os
hindus, os muçulmanos e os católicos também oram bastante, às vezes até mais do
que você, contudo, não sabem o que é orar verdadeiramente de acordo com as
Escrituras; mas a sua experiência pessoal em oração deve ser conduzida e guiada
unicamente pela Bíblia.
-
Há uma grande distinção entre orar e ter uma vida de oração.
-
O propósito da oração não é mudar Deus, mas a nós mesmos.
-
Não determine, não decrete e nem ordene nada na oração, pois só quem pode fazer
isso é Deus. Simplesmente ore: “seja feita a tua vontade, assim na terra como
no céu”.
-
Conforme-se à vontade de Deus e esteja contente em tudo.
-
Ore, ore e ore.
Conclusão:
Portanto, não
desperdice suas orações. Ore a Deus, em nome de Jesus, não confunda orar sem
cessar (perseverança) com orar sem objetivo e usar de vãs repetições e
conforme-se à vontade de Deus.
“Ninguém era mais
ocupado que Jesus – mas Ele nunca estava ocupado demais para orar. O que impede
você de fazer da oração uma prioridade em sua agenda?” Billy Graham
Nos laços do
Calvário que nos une,
Luciano Paes
Landim.
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