MINHAS
LEITURAS EM 2020
1.
Homens fortes: um guia básico para a liderança familiar. John
Crotts. Editora Fiel, 72 p., 2006. (Kindle)
É apenas um livrete,
porém, não um livrete qualquer. O autor consegue ser direto e sucinto ao motivar
os homens a liderar a família de maneira envolvente e responsável, conduzindo o
lar a Cristo de modo amoroso e servil. Resumindo: os maridos devem se engajar
na liderança familiar.
2.
Idolatria do coração: um inimigo ignorado. Filipe Fontes. Editora 371, 84 p.,
2019. (Kindle)
O autor mostra a
profundidade do pecado da idolatria, que é tão mal compreendido nos dias de
hoje. Apresenta como discernir e enfrentar a idolatria de maneira clara e
aplicativa. Filipe Fontes tem a capacidade de dizer muitas coisas em poucas
palavras, e o melhor, de maneira imersa na Bíblia.
3.
Entendendo a liderança da igreja. Mark Dever. Editora Fiel,
113 p., 2019. (Kindle)
São poucas as coisas
que discordo do autor no que diz respeito ao tipo de governo de igreja. Nada
que seja herético, porém, diferenças doutrinárias de 2ª e 3ª ordens. O fato é
que Dever conseguiu imprimir de maneira clara uma estrutura de liderança na
igreja. Gostei bastantes dos anexos, pois os mesmos mostram como é a prática
dos diáconos na igreja de Dever. A leitura ajudou bastante no momento em que
estou preparando o treinamento para presbíteros e diáconos da congregação em
que pastoreio.
4.
Sobre liderança da igreja. Mark Driscoll. Editora Tempo de Colheita, 112 p.,
2008.
Driscoll
tem a capacidade de falar de maneira clara, simples e viva. Todavia, discordo
de alguns pontos no que refere à forma de pôr em prática o tipo de governo de
igreja que ele adota. Acredito que ele cometeu alguns equívocos
interpretativos, e, portanto, aplicativos. Contudo, o livro é interessante e
desafiador!
5. Você educa de acordo com o que
adora: educação tem tudo a ver com religião. Editora Fiel, 50 p., 2017.
A
educação é, por natureza, um empreendimento religioso. O homem e o mundo
existem coram Deo (diante de Deus). O
livreto é organizado em três capítulos. No capítulo um, conceitua “religião”.
No capítulo dois, aborda a relação entre educação e religião a partir de Dt
6.1-9. No último capítulo, apresenta dois exemplos práticos: na abordagem do conteúdo e nas relações interpessoais
no ambiente escolar.
6. Entendendo a grande comissão.
Mark Dever. Editora Fiel, 94 p., 2019.
É
um livro breve, claro e bíblico. O conteúdo está baseado na Grande Comissão (Mt
28.18-20). Mostra que Deus quer e vai cumprir sua Grande Comissão através de igrejas
locais. Gostei bastante da ênfase que o autor colocou na plantação e
revitalização de igrejas. O livro é prático!
7. O Deus pródigo: recuperando a
essência da fé cristã. Timothy Keller. Editora Vida Nova, 112 p., 2018.
Keller
vai direto ao cerne da passagem bíblica conhecida como “O Filho Pródigo”.
Todavia, o autor denomina a parábola de “Os dois Filhos Perdidos”. Explica o
porquê dos dois filhos serem perdidos e o prodigioso amor do pai para com os
filhos. A abordagem é clara e profunda, cheia de aplicações e ilustrações. Amei
o livro!
8. Excelência no púlpito: o clamor
da igreja. Jilton Moraes. Editora Luz & Vida, 180 p., 2018.
Fui
aluno do Jilton Moraes na pós-graduação em Teologia Bíblica (curso incompleto)
pelo Seminário Presbiteriano em Brasília e na pós-graduação em Pregação
Expositiva (curso completo) pela Faculdade Teológica Reformada de Brasília. Ele
é uma das maiores autoridades homiléticas do Brasil. O livro é fruto de uma
pesquisa de campo em que o autor perguntou aos entrevistados sobre o clamor da
igreja no que refere à pregação. Além de mostrar várias problemáticas de
sermões hodiernos, o autor apontou soluções bíblicas e práticas.
9. Se eu pudesse falar: cartas do
útero. Mark Jones. Editora Monergismo, 74 p., 2019.
A
capa e o design gráfico ficaram impecáveis. As imagens ficaram lindas. O
conteúdo ficou criativo, profundo, comovente e o mais importante, bíblico.
Demorei na leitura devido me pegar várias vezes chorando... Nunca imaginei que
um livro de faria derramar tantas lágrimas. Altamente recomendável!
10. Faça mais e melhor: um guia
prático para a produtividade. Tim Challies. Editora Fiel, 124 p., 2018.
Como
o título sugere, o livro é bem prático. Li pela segunda vez com o propósito de
realinhar minha produtividade. A obra apresenta alguns obstáculos comuns à
produtividade, ferramentas para ser produtivo, o grande propósito da
produtividade e etc..
11. Desafios da liderança
cristã. John Stott. Editora Ultimato, 81 p., 2016.
O livro é fruto de quatro palestras ministradas pelo Stott, em 1985,
em Quito, no Equador. O conteúdo foi publicado primeiro em espanhol. É um texto
com forte conteúdo bíblico e experiências pessoais. Possui um tom pessoal e
informal. É como um homem experiente aconselhando jovens. Gostei muito do
capítulo 5 em que mostra o testemunho e depoimento de Mark Labberton e Corey
Widmer em relação à Stott. O “Apêndice” traz trechos de vários livros do autor
em que abordam ministério, liderança e serviço.
12. O problema do “orador
talentoso”. Stephen C. Perks. Editora Monergismo, 28 p., 2020.
É apenas um texto breve, porém, altamente necessário, pois vivemos
num tempo em que a “teologia coaching” tem crescido de maneira terrível. Um
pouco dela já seria danosa, entretanto, o aumento dela é vertiginoso. O livreto
vai direto ao ponto fazendo uma forte e bíblica crítica à idolatria para com os
pregadores “talentosos”. A leitura é altamente recomendável!
13. Masculinidade em
crise e seus feitos na igreja. Renato Vargens. Editora Fiel, epub, 2020.
Gosto muito do Renato Vargens, porém, eu esperava mais do presente
livro. A abordagem é sucinta, que é muito bom. Contudo, eu aguardava um pouco
mais de exegese, haja vista o tema ser tão polêmico. Ele usa bastante a
primeira pessoa do singular, conta muito do que já viu e testemunhou sobre o
tema, apresenta passagens bíblicas e etc.. De um modo geral, o livro é
bom!
14. Terceirização da fé. Tomás
Camba. Editora Mundo Cristão, 96 p., 2020.
Gosto da maneira como o autor se expressa: elegância e clareza. O
texto é profundamente cristocêntrico e, portanto, relevante. Marquei o texto
por várias vezes, seja com o marca-texto amarelo como com a caneta vermelha.
Terceirização da fé é delegar aos outros as nossas responsabilidades da nossa
fé pessoal. O texto é pontual e direto quando desafia o leitor à assumir a
responsabilidade do seu relacionamento com Deus.
15. O resgate da
visitação pastoral. Arival Dias Casimiro e Eleny Vassão. Z3 Editora, 176 p., 2020.
A leitura é fácil e bem prática. A proposta é mostrar como criar o
ministério de visitação na igreja. Visitação “pastoral” não diz respeito
somente ao “pastor”, mas a toda a igreja. Tem a ver com “pastoralidade”, a
liderança pastoreando, mas a membresia também envolvida na visitação.
16. Entendendo a
disciplina na igreja. Jonathan Leeman. Editora Fiel, 123 p., 2020.
É um tema um tanto negligenciado atualmente. O assunto é
significativo e essencial. O livro
contribui de maneira objetiva para a prática da disciplina na igreja.
17. O profeta pródigo: Jonas e o
mistério da misericórdia. Timothy Keller. Editora Vida Nova, 208 p., 2019.
Keller
faz uma ligação entre o livro de Jonas e a Parábola do Filho Pródigo. Consegue
ser sucinto e aplicativo na abordagem. Traz pontos em que eu jamais teria
imaginado acerca do livro do profeta fujão. Também é interessante a forma como
Keller apresenta Cristo no livro de Jonas.
18. Discipulando com a Bíblia: um
manual para ler a Escritura juntos. David Helm. Editora Fiel, 168 p., 2020.
O
objetivo é instruir como ler a Bíblia com outra pessoa. Os princípios e
orientações são interessantes. A leitura é rápida. É um ótimo programa para
projetos evangelísticos e discipuladores. O melhor: ensina a evangelizar e discipular
sem qualquer outro material, a não ser a Bíblia.
19. Socialização escolar: a
socialização que não deu certo. Adna Barbosa.
Resumo
do próprio livro: O livro trata da socialização
escolar e mostra como ela é fruto de um abandono das relações sociais que
pautaram a humanidade até à Revolução Industrial. A educação domiciliar é usada
como a socialização que funcionou desde que a humanidade existiu. É analisada
também se a educação domiciliar de fato promove socialização das crianças que
as torna aptas para uma ação eficiente no mundo. Você vai ler também como a
socialização infantil mudou ao longo dos anos.
20. A Confissão de Fé Belga. Clire.
É
o primeiro dos padrões doutrinários das Igrejas Reformadas. É tida como uma das
melhores declarações simbólicas da fé reformada. Amo estudar as confissões,
credos e catecismos. Estudarei os outros dois padrões doutrinários das Igrejas
Reformadas.
21. Lágrimas de
Esperança: a mensagem de Lamentações para a igreja de hoje. John McAlister.
Editora Vida Nova, 96 p., 2020.
É um comentário do livro de Lamentações de Jeremias. Gostei bastante
da simplicidade e teor bíblico. McAlister é preciso, teológico e pastoral. O
texto é explicado, ilustrado, aplicado e essencialmente, cristocentrizado.
22. Jesus, Justiça e
Papéis de Gênero: mulheres no ministério. Kathy Keller. Editora Thomas Nelson,
80 p., 2019.
O texto é breve, porém, interessante e pertinente. Gostei da
abordagem!
23. Filipenses:
desenvolvendo a mentalidade cristã. Sandro Amora. Editora Cruz, 144 p., 2017.
Sandro Amora escreveu um comentário expositivo da Carta de Paulo aos
Filipenses com estilo simples, objetivo e aplicativo. É direto no assunto, bem
contextual e motivador à medida que vai expondo ponto por ponto da Carta.
24. Todo o Conselho de
Deus: lógica e claramente deduzido. Ryan McGraw. Editora Os Puritanos, 82 p.,
2014.
É uma ótima exposição da parte da Confissão de Fé de Westminster em
que “todo o conselho de Deus... ou é expressamente declarado na Escritura, ou
pode ser lógica e claramente deduzido”. O autor mostra os fundamentos bíblicos,
o contexto dos autores contemporâneos dos Padrões de Westminster, sua
importância, algumas objeções e conclusões práticas. Ou seja, a abordagem é
exegética, histórica e aplicativa.
25. Identidade e
Sexualidade: reformando nossa visão de conceitos fundamentais. Pedro Dulci.
Editora Monergismo, 94p., 2020.
Trata-se de um texto organizado em seis capítulos em que aborda as
questões de gênero, sexo e sexualidade numa visão mundo a partir da Bíblia. O
autor afirma que na maior parte dos casos, o que acontece é preconceito
travestido de moralidade cristã. É uma abordagem a partir da Criação, Queda e
Redenção.
26. Uma comunhão
eficiente: devocionais em Filemom. Hélio de Oliveira Silva. Editora Colóquio,
82., 2017.
É um comentário devocional da Carta de Paulo a Filemom. O autor é
bem aplicativo na abordagem. Acho que ele se equivoca um pouco acerca dos tipos
de escravidão no contexto da carta. De qualquer forma, é um texto edificante.
27. Surpreendido por
Deus. John Piper. Editora Fiel, 190 p., 2019.
É um comentário sobre dez verdades que resumem os principais
enfoques teológicos de seu ministério.
28. Coronavírus e Cristo.
John Piper. Editora Fiel, 108 p., 2020.
É um texto breve, direto e altamente edificante. John Piper esboça
um pouco da soberania de Deus em todas as coisas, inclusive sobre o
Coronavírus. É aquele tipo de texto para ler de uma vez!
29. Homilética: da pesquisa ao
púlpito. Jilton Moraes. Editora Vida, 230 p., 2007.
Fui
aluno do Jilton Moraes na Pós-Graduação em Teologia Bíblica (incompleto) e Pós-Graduação
em Pregação Expositiva (completo). Essa é a segunda vez que leio o livro. A
primeira vez foi por volta de 2003/2004. O livro faz parte de uma trilogia
homilética. A obra é útil para pregadores iniciantes e experientes. Recomendo a
leitura.
30. O pastor, profeta de Deus.
Donald E. Price (Org.). Editora Vida Nova, 176 p., 2002.
São
vários autores. O livro é bastante prático e experiencial. Ele faz parte de uma
série que é excelente. Trata da questão do púlpito ser um dos pontos de maior
pressão no ministério. Apresenta a pregação como algo mais do que questão de
exegese e oratória, mas também de sangue, suor, lutas e lágrimas. Foi um renovo
para o meu ministério!
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