domingo, 8 de abril de 2012
A Igreja de Deus: Lugar de Crescimento
A verdadeira igreja do Senhor Jesus Cristo, torna-se o lugar no qual todos são desafiados a se entregar totalmente a Deus. Lugar de crescimento espiritual. Lugar onde a verdadeira pregação é ministrada. Pregação esta que é insuportável para o mundo secularizado e perdido na adoração de si mesmo. Quando acontece o inverso, a pregação corrompida é insuportável para os crentes verdadeiros. A pregação pura e simples é uma das principais marcas da igreja genuína. A mesma não está fundamentada em mera eloquência de palavras, exibição de sabedoria humana, insinuações metafísicas, entretenimento religioso, ou embromação pastoral, mas abalizada nas doutrinas bíblicas.
A pregação bíblica é aquela autorizada pelas Escrituras; onde há cristocentricidade, espiritualidade e preparo do pregador, fidelidade e clareza bíblica. Quando a Palavra de Deus não é pregada nos púlpitos, os mesmos se tornam em balcões, os pregadores em pulpiteiros, as ovelhas em clientes e o sermão bíblico em palestras de auto-ajuda e confissão positiva.
O Evangelho não é apenas um conjunto de bons conselhos ou boas notícias a respeito do poder de Deus. A verdadeira pregação não está ligada ao entretenimento intelectual e emocional, ou manipulações psicológicas, sociológicas e filosóficas. Ela envolve a manifestação da voz de Deus aos homens. O evangelho é o poder de Deus para aqueles que creem: “Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego” (Rm 1.16). A cruz é a mensagem do evangelho, onde Deus destruiu completamente toda arrogância e pretensão dos homens.
A razão principal da ordem missionária é teocêntrica. Quando a motivação para pregar torna-se antropocêntrica, ela se deteriora ligeiramente se tornando egocêntrica, voltando-se para a concretização pessoal e para a satisfação de cobiças. Tal atitude anti-bíblica justifica facilmente a acusação de manipulação e de “média” com o público. A evangelização conclama os orgulhosos à renúncia e ao quebrantamento.
A busca por prazer e glória gera insatisfação e ameaça nossa serenidade. Pois, o egocentrismo é o cerne e o coração do pecado. A auto-suficiência humana é a própria medida completa de sua solidão. A independência é a marca registrada do orgulho. O orgulhoso não sente necessidade alguma de Deus. Todavia, o nosso ser só terá sentido em Deus. Foi Agostinho quem disse: “Fizeste-nos para ti e o coração do homem não terá descanso até que descanse em ti”.
Nos laços do Calvário que nos une,
Rev. Luciano Paes Landim.
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