quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

POR QUE AS IGREJAS DEVERIAM REPENSAR O SALÁRIO DO PREGADOR?


Por john macarthur

A relação entre o trabalho que um pregador realiza e o dinheiro que ele leva para casa parece ser muito clara para a maioria dos membros de igrejas: “nosso pregador ‘ministra’ à esta igreja – ele visita os doentes, ela aconselha, ele evangeliza, ele prega, ele ensina, ele faz o boletim e tudo o mais que pedirmos a ele – e nós o pagamos para que ele faça estas coisas.” Esta é a forma como a maioria dos cristãos pensam sobre seus pregadores e o “salário” que pagam para ele. Mas será que esta é de fato a forma como deveríamos pensar sobre isto? Pessoalmente, eu creio que não. Aqui estão algumas coisas para considerarmos…
1. Pare de pensar que o Pregador faz o que faz pelo pagamento.
A maioria dos membros de igrejas pensam que os seus pregadores fazem o que fazem porque eles o pagam para fazê-lo. Eu creio que esta é uma forma invertida de se pensar sobre a situação. É muito mais saudável pensar da seguinte forma: “O pregador comprometeu sua vida à proclamação do evangelho e nós o apoiamos financeiramente neste esforço.” Ele não faz o que faz porque vocês dão dinheiro a ele, vocês dão dinheiro a ele porque ele faz o que ele faz.
O Apóstolo Paulo abriu mão do seu direito de coletar apoio financeiro da maioria das igrejas nas quais ele trabalhou, mas ela afirmou que as igrejas deveriam apoiar aqueles que trabalhavam espalhando o evangelho (1 Coríntios 9). A igreja deve sustentar tantos quantos pregadores, professores, evangelistas e missionários ela for capaz. Quando homens querem devotar a vida deles à proclamação do evangelho, nós devemos considerar como nosso privilégio e alegria sustentar estes homens.
2. Pare de pensar que seu pregador faz o que ele faz em seu lugar.
Muitos membros de igrejas pensam em seus pregadores como os ministros (servos) da igreja. Eles consideram como tarefa do ministro fazer o aconselhamento, a visitação, o evangelismo e o ensino da igreja. E quer admitamos ou não muito deste pensamento vem do fato de que nós não queremos fazer este trabalho, pensamos que não temos tempo, então contratamos alguém que faça por nós.
Dizemos coisas do tipo: “Eu não sei como fazer e não tenho tempo para ir no hospital e visitar as pessoas que estão doentes, nem para fazer estudos bíblicos com incrédulos; é para isso que pagamos o pastor.” Mas não poderíamos estar mais errados por esta forma de pensarmos.
Não existe nenhum precedente bíblico para se contratar alguém para fazer a obra que nós deveríamos estar fazendo. De fato, uma das tarefas do pastor é “equipar” os membros da igreja para que eles façam a “obra do ministério” (Efésios 4.11-12). Você não sustenta um pastor para que você possa ser aliviado do trabalho, você sustenta um pastor, em parte, para que ele ajude a te equipar e motivar para a obra que você deve estar fazendo.
É óbvio que ele ajuda a equipar a igreja sendo um bom exemplo de serviço, mas se ele começar a fazer o trabalho por você, ele estará te mimando e não te equipando. Muitos pastores precisam parar de mimar a igreja e começar a equipar a igreja.
3. Pare de pensar que seu pregador pertence a você
Quando uma igreja pensa em seu pregador como empregado dela, ela entendeu errado a situação. O pastor não trabalha para a igreja. Ele não trabalha para os presbíteros. Ele trabalha para o Senhor. Paulo chama os pregadores de “servos do Senhor” (2 Timóteo 2.24), e é isto o que o pregador é, o servo do Senhor. Não o nosso servo.
É claro que o pregador e seu trabalho estão sob a supervisão dos presbíteros da igreja. Os presbíteros pastoreiam o pregador, ajudando-o a balancear o trabalho que ele realiza especificamente para a igreja local e o trabalho que ele realiza pelo Reino. Um pregador pode decidir junto com seus presbíteros que seu trabalho precisa focar primariamente – ou até mesmo exclusivamente – na obra local; enquanto outro pregador e seus presbíteros podem decidir focar as habilidades do pregador mais em espalhar o evangelho ao redor do mundo.
Mas é vergonhoso quando uma igreja acredita que o pregador pertence a eles e se ressentem pelo tempo que ele investe pregando e ensinando em outros lugares.
4. Deixe seu pregador ser um membro de sua igreja
Quando as igrejas pensam que seus pastores são empregados que pertencem a eles, elas com frequência falham ao não tratá-los como co-membros de igreja. Nossos pregadores precisam ser capazes de ter comunhão, aprender, confessar seus pecados e dificuldades, serem encorajados, aconselhados e ter todos os benefícios que desfrutamos como membros de uma família da fé. Mas muitas vezes nós negamos estas bençãos a eles porque os tratamos como nossos empregados.
Considere algumas destas questões:
·         O pregador está sempre ensinando na Escola Bíblica Dominical, ou vocês deixam que ele seja o aluno algumas vezes?
·         Você espera que seu pregador seja sempre quem estará ensinando, aconselhando e encorajando você, ou algumas vezes você oferece a ele os seus ouvidos?
·         O seu pregador se sente como um membro da sua igreja ou como um empregado da sua igreja?

Conclusão
O ponto central é este, temos que parar de pensar que o dinheiro que damos ao nosso pregador faz com que ele tenha uma dívida com a gente. Ao invés disto, devemos considerar nosso privilégio podermos sustentar homens que fiel e diligentemente proclamam a mensagem do evangelho em nossa igreja ou ao redor do mundo. Devemos encorajá-los de todas as formas que pudermos na obra que eles realizam.

Fonte: http://revive.org.br/por-que-as-igrejas-deveriam-repensar-o-salario-do-pregador/

sábado, 12 de dezembro de 2015

12 Pensamentos Missionários


Colocarei aqui 12 pensamentos missionários de 12 autores:

1.      “Nada é mais instigante para os cristãos envolvidos com a pregação do evangelho do que saber que Cristo fará a sua obra!” Yago Martins

2.      “Missões não são primeiramente uma atividade da igreja, mas um atributo de Deus. Deus é um Deus missionário.” David J. Bosch

3.      “A missão surge do coração do próprio Deus e é transmitida de seu coração para o nosso. A missão é o alcance global de um povo global que pertence ao Deus global.” John Stott

4.      “Não ganharão almas para Cristo até que o Evangelho seja como um fogo em seus ossos, e sintam que, ai de vocês se não pregarem o Evangelho.” Charles Spurgeon

5.      “Missões não consistem em enviar missionários, mas em enviar a verdade de Deus através de missionários.” Paul Washer

6.      “Em última instância, a razão pela qual os crentes devem ir a todas as nações não é por termos pena dos que se perdem, ou porque nossa cultura seja superior [...]. A principal razão é o senhorio universal de Jesus Cristo.” Gonzáles e Orlandi

7.      “A nossa pregação é motivada pelo desejo de glorificar a Deus, através da conversão do seu povo. Qualquer outro motivo que assuma a preponderância em nossa tarefa, desvia o sentido da evangelização.” Herminsten Maia

8.      “Enraizamos a razão da obra missionária não no ser humano, na sua carência de Deus, ou no seu amor para com aqueles que não têm Deus, mas a razão da obra missionária está firmemente enraizada na iniciativa e na misericórdia de Deus, isto é, na sua soberania.” Timóteo Carriker

9.      “Ide. Isso não é apenas uma ordem, como ‘Filho, vai trabalhar’, mas também uma palavra de encorajamento: ‘Vai, e não tenhas medo. Não fui eu quem te mandou?’” Matthew Henry

10.  “as verdades da graça soberana [...] são precisamente as doutrinas que encorajam a atividade missionária.” Joel Beeke

11.  “Não é a Igreja que possui uma missão de salvação a cumprir no mundo; é a missão do Filho e do Espírito, através do Pai, que inclui a Igreja.” Jürgen Moltmann

12.  “Enquanto houver tempo e houver nações a serem alcançadas, o mandamento de Jesus continua válido: ‘Vão e façam discípulos’.” John Piper

Nos laços do Calvário que nos une,
Luciano Paes Landim.


sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

10 Pensamentos Missionários do Yago Martins


Abaixo, selecionei dez pensamentos missionários extraídos do livro “Você Não Precisa de Um Chamado Missionário” de Yago Martins, BTBooks:

1.       “Nada é mais instigante para os cristãos envolvidos com a pregação do evangelho do que saber que Cristo fará a sua obra!”

2.       “Teologia e missões precisam andar juntas, de mãos dadas, sempre.”

3.       “Está precisando de força para evangelizar? Conheça Deus!”

4.       “Se você não conhece realmente o Deus que serve, você não cumprirá verdadeiramente o papel missionário: mostrar Deus para os que estão longe de Jesus Cristo.”

5.       “Se sua motivação missionária são os elogios, você vai se sentir desmotivado quando o mundo te perseguir. Se sua motivação missionária é a obediência aos pastores, você vai se sentir desmotivado quando eles não valorizarem seus sacrifícios. Se sua motivação missionária é a salvação de almas, você vai se sentir desmotivado quando as conversões forem poucas. Ponha sua motivação na propagação da glória de Deus e a imutável autoridade de Cristo dará um ardor perene à sua alma.”

6.       “Cristo deve ser o principal em nossos pensamentos quando vamos pregar o evangelho, e não os resultados.”

7.       “... se quisermos uma igreja mais missionária, precisaremos de uma igreja mais cristocêntrica.”

8.       “Se não há salvação fora de Jesus, como podemos proclamar as boas novas sem falar do Salvador?”

9.       “Se a Grande Comissão é uma ordem para toda a igreja, isso significa que toda a igreja precisa estar comprometida com o alcance de todos os povos, e usar todos os meios possíveis para isto.”

10.   “Quem nunca evangeliza precisa ser evangelizado.”

Recomendo com muita estima a leitura do livro!

Nos laços do Calvário que nos une,
Luciano Paes Landim

O Que Acontece com Aqueles que Nunca Ouviram o Evangelho?

Por David Platt

O que acontece com as pessoas que nunca ouviram o evangelho? Elas serão condenadas ao inferno? Mas isso é justo? E se elas fizeram o melhor com o que tinham? E se fosse uma boa pessoa?

Verdade número um: Todas as pessoas conhecem o Deus Pai. Todas as pessoas o conhecem, todas têm conhecimento do Deus Pai. Paulo, em seus comentários introdutórios, faz a preparação nos primeiros 17 versículos, e então no versículo 18 [Rm. 1] ele começa a falar da “ira de Deus que se revela do céu contra a impiedade e perversão dos homens que detêm a verdade pela injustiça, porquanto o que de Deus se pode conhecer”, ouça o que ele diz, “é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou.” Desde a criação do mundo, os atributos invisíveis de Deus, seu eterno poder e sua natureza divina, claramente se veem e são percebidas por meio do que foi criado. Portanto, os homens são indesculpáveis. Ele diz isso lá no versículo 21: “porquanto, tendo conhecimento de Deus”…
Pressuposição fundamental. Deus revelou a Si mesmo a todo homem. Cada pessoa no mundo, quer seja o homem na selva africana, em um vilarejo asiático, em qualquer lugar do mundo, cada pessoa tem conhecimento do Deus Pai que é claro, suficiente, e manifesto para que o homem seja indesculpável. Verdade fundamental número um.

Verdade número dois: Todas as pessoas rejeitam o verdadeiro conhecimento de Deus. Versículo 21: “Porquanto tendo conhecimento de Deus não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-se-lhes o coração insensato. Inculcando-se por sábios, tornaram-se loucos e mudaram a glória do Deus incorruptível por imagem à semelhança de homem corruptível, bem como de aves, quadrúpedes e répteis. Por isso Deus os entregou à impureza sexual, aos desejos pecaminosos dos seus corações, para desonrarem seu corpo entre si; pois eles mudaram a verdade de Deus em mentira.” E esses somos nós. “Adorando a criaturas ao invés do Criador, o qual é bendito eternamente. Amém!” Eles rejeitaram o Deus Pai. E essa é a condição humana de todos nós. Nós neste lugar, as pessoas na África, Ásia, Oriente Médio, Austrália, todos nós rejeitamos o Deus Pai.
Deixe-me falar sobre essa pergunta que surgiu em um grupo de estudantes universitários, certa vez. Uma garota me perguntou: “E quanto, por exemplo, aos índios astecas? Índios astecas que não tinham a Bíblia, mas fizeram o melhor que podiam com o que eles tinham. Talvez eles tenham adorado o sol. Chamavam-no de deus sol. Mas isso foi o melhor que eles puderam com o que eles tinham. Isso não é bom o suficiente?” E eu penso que essa é uma boa pergunta. Mas a realidade é, Paulo diz muito claramente em Romanos: Certamente isso não é bom o suficiente. Essa é a essência do que todos nós fizemos. Nós tomamos a criatura e a adoramos no lugar do Criador. Idolatria não é bom o suficiente diante do Deus do Universo. Todas as pessoas rejeitam o verdadeiro conhecimento de Deus.

O que nos leva à verdade número três: Não há nenhuma pessoa inocente no mundo. Você lê de Rm 1:18 a 2:16 e vê uma acusação contra os gentios que não tinham a lei. Você quase pode ouvir os judeus cristãos dizendo amém a cada linha. Até quando ele chega ao capítulo 2, versículo 17 e diz: “Tu que te chamas judeu e repousa na lei e te glorias em Deus…” ele explode em cima deles. E então, no capítulo 3, versículo 9 até o versículo 20, ele entrega a terrível acusação colocando texto após texto do Velho Testamento dizendo: não há nenhum justo. Nenhum sequer. Ninguém que entenda ou busque a Deus. Todos se extraviaram. À uma se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem. Nenhum sequer.
Então, aqui vai… Se você me perguntasse: “David, o que acontece com o homem inocente na África que nunca ouviu o evangelho?” Minha resposta a você, baseada no que a Palavra de Deus ensina muito claramente, seria que esse homem indubitavelmente vai para o Céu. Sem dúvida. Ele iria para o Céu mesmo não tendo ouvido o Evangelho. O único problema é: tal homem não existe. O que acontece com o homem inocente na África? Esta pergunta é feita com muita frequência. A realidade é: não há nenhuma pessoa inocente na África. Se eles fossem inocentes, eles não teriam necessidade de ouvir o evangelho!
A razão pela qual eles precisam ouvir o evangelho é porque neste momento eles permanecem culpados diante de um Deus Santo. E é por isso que levamos o evangelho até eles. Estão me entendendo? Estou vendo vocês olhando um para o outro como: “Esse cara será apedrejado na capela!” Nós sempre inclinamos essa pergunta em nosso favor e contra a santidade de Deus. Enquanto procuramos por oportunidades de apontar a injustiça de Deus, a realidade é que cada um de nós neste lugar é culpado diante de um Deus Santo. Infinitamente culpados diante de um Deus Santo. Nenhuma pessoa inocente no mundo.

O que nos leva à verdade número quatro: Portanto, todas as pessoas são condenadas por rejeitar a Deus. Romanos 1:18 até 3:20 tem de ser uma das mais impressionantes partes da Bíblia toda. Depravação em cada frase. E Paulo resume tudo isso no capítulo 3, versículo 19, dizendo que: “Tudo o que a lei diz, diz aos que vivem na lei para que se cale toda boca, e todo o mundo seja culpável perante Deus.” Paulo diz que ninguém será justificado diante de Deus por observar a lei. Pela lei vem o conhecimento do pecado, em outras palavras, todos nós permanecemos condenados, e nossos esforços, todo “bom” esforço que temos em vencer nossa condenação, nos afunda em maior condenação. Nosso melhor esforço nos condena ainda mais.
Agora, neste ponto pensamos sobre uma ideia comum não só em nossa cultura, mas eu diria em nossas igrejas. Existe essa ideia de que se as pessoas nunca tivessem ouvido o evangelho, Deus certamente não as permitiria, ou de uma maneira mais ativa, não as enviaria ao Inferno. Elas nunca ouviram. Então, certamente, por elas nunca terem ouvido, elas não podem ser responsabilizadas e portanto irão para o Céu. É uma ideia que em essência nos faz pensar que por eles não terem ouvido, há um tipo de passe para o Céu. Mas pense sobre isso. Se isso fosse verdade… Em primeiro lugar, não achamos a evidência disso em nenhum lugar das Escrituras. Mas mesmo em nível prático, se lhes fosse garantido irem ao o Céu, simplesmente pelo fato de nunca terem ouvido o evangelho, então qual é a pior coisa que você e eu podemos fazer pelo estado eterno dessa pessoa? Levar a eles o evangelho! “Valeu por ter semana de missões!” “Estávamos muito bem, indo para a eternidade no Céu com Deus, até que esse missionariozinho chegou aqui e estragou tudo.” “Pare de fazer missões!” Obviamente isso mina toda a iniciativa evangelística da igreja. Mesmo aqui em nosso país, você vai a um campus universitário e inevitavelmente terá estudantes internacionais com pouco ou nenhum conhecimento do evangelho. Imagine dizer a um deles: “Você já ouviu falar do evangelho? Já ouviu falar de Cristo?” E eles olham para você e dizem: “Não.” E se você crê que essa pessoa vai para o céu justamente por nunca ter ouvido o evangelho, então o que você diria a ela? “Se alguém tentar lhe falar disso, coloque os dedos nos ouvidos, grite alto e corra.” Isso não faz sentido.

David Platt é pastor e escritor norte-americano. Platt se formou em jornalismo na Universidade da Geórgia. Ingressou no seminário Teológico Batista de Nova Orleans, onde obteve seu doutorado e decidiu trabalhar ali mesmo como professor. Serviu na Igreja Batista de Edgewater em Nova Orleans. Aos 28 anos David Platt foi contratado para liderar a congregação da The Church at Brook Hills. É autor do best-seller do The New York Times "Radical: Voltando às raízes da fé".


Fonte: http://voltemosaoevangelho.com/blog/2012/12/david-platt-o-que-acontece-com-aqueles-que-nunca-ouviram-o-evangelho/

LANÇAMENTO DA REVISTA MISSIONÁRIA “MISSIO DEI”

Estamos no mês de aniversário da Missão SAEM. No dia 21 de abril, comemoraremos 18 anos de existência da Sociedade de Apoio Evangelístico e ...