sexta-feira, 25 de maio de 2012

A IMPORTÂNCIA DA FIDELIDADE DOS DÍZIMOS E DAS OFERTAS


Introdução:
O assunto do dízimo é um dos mais importantes na vida do cristão. A prática do dízimo é um tema controvertido nas igrejas evangélicas, tendo, de um lado, defensores apaixonados e, do outro, críticos ardorosos. Para alguns, é uma espécie de legalismo judaico preservado na igreja cristã. Para outros, trata-se de uma norma divina que tem valor permanente para o povo de Deus, na antiga e na nova dispensação. Os críticos do dízimo afirmam que sua obrigatoriedade é contrária ao espírito do evangelho, pois Cristo liberta as pessoas das imposições da lei. Os defensores alegam que essa posição é interesseira, porque permite às pessoas se eximirem da responsabilidade de sustentar generosamente a igreja e suas atividades. O grande desafio nessa área é encontrar o equilíbrio entre tais posições divergentes. O que está em jogo é uma questão mais ampla — o conceito da mordomia cristã, do uso que os cristãos fazem de seus recursos e bens. A Bíblia trata do dízimo em vários textos, isto é, uma restituição ao Senhor de 10% do que ganha.

Os dados bíblicos:
O dízimo (do latim “decimu”) pode ser definido como a prática de dar a décima parte de todos os frutos e rendimentos para o sustento das instituições religiosas e dos seus ministros. Trata-se de um costume antigo e generalizado, sendo encontrado tanto no judaísmo como nas culturas vizinhas do Oriente Médio. Essa prática é claramente estabelecida no Antigo Testamento, sendo até mesmo anterior à lei de Moisés (Gn 14.20; 28.22). O dízimo era devido primariamente a Deus, como expressão de gratidão por suas bênçãos e consagração a ele. Mais tarde, tornou-se um preceito formal na vida religiosa dos hebreus (Lv 27.30-32), sendo destinado especificamente para o sustento dos levitas (Nm 18.21-24). Em Deuteronômio, está associado a uma refeição comunitária festiva e ao auxílio aos necessitados (12.17-19; 14.22-29; 26.12-14). Às vezes era dado liberalmente (2Cr 31.5-6; Ne 10.37-39; 12.44) e em outras ocasiões retido fraudulentamente (Ml 3.8-10).

A décima parte, tanto das colheitas como dos animais, que os israelitas ofereciam a Deus (Lv 27.30-32; Hb 7.1-10). O dízimo era usado para o sustento dos LEVITAS (Nm 18.21-24), dos estrangeiros, dos órfãos e das viúvas (Dt 14.28-29).
O dízimo não é invenção da igreja, é princípio perpétuo estabelecido por Deus. O dízimo não é dar dinheiro à igreja, é ato de adoração ao Senhor.

O dízimo não é opcional, é mandamento; não é oferta, é dívida; não é sobra, é primícias. O dízimo é ensinado em toda a Bíblia:
 Antes da lei (Gn 14.20)
 Na lei (Lv 27.30),
 Nos livros históricos (Ne 12.44),
 Poéticos (Pv 3.9,10),
 Proféticos (Ml 3.8-12)
 No Novo Testamento (Mt 23.23; Hb 7.8).

Negligenciar a devolução dos dízimos é infidelidade a Deus. Sonegar o dízimo é roubar a Deus.
 O dízimo não é lei, pois foi praticado por Abraão, que viveu na graça antes da lei dada por Moisés (Gênesis 14:20,Hebreu 7:1-3)
 Fazia parte da vida dos patriarcas. (Gênesis 28:22))
 Deve ser praticado com amor. (Marcos 12:41-44)
 Deve ser praticado com alegria. (II Cor. 9:7)
 Esteja no amor de Deus, com relação as finanças. (IICor. 9:8)
 Devemos contribuir com liberalidade. (Rm. 12:8) Isto significa, satisfação no contribuir.
 Não deve ser sonegado (retido). (Malaquias 3:8-10)

A fidelidade nos fará prósperos e abençoados.
• a) Repreende o devorador. (Malaquias 3:11)
• b) Abre as janelas do céu. (Malaquias 3:11)
• c) O nosso trabalho será proveitoso. (Malaquias 3:11)
• d) O fruto da terra será abundante. (Malaquias 3:11)
• e) Nos chamarão de felizes. (Malaquias 3:12)

Reter o dízimo, que é santo ao Senhor, é colocar-se debaixo de maldição. Entretanto, entregar o dízimo com obediência é repreender o devorador e contar com a promessa das janelas abertas do céu, de onde promanam toda sorte de bênção.
Malaquias, o último profeta do Velho Testamento, registra no capítulo 3.8-12, alguns perigos quanto ao dízimo:

Primeiro, reter o dízimo – “Roubará o homem a Deus? Todavia, vós me roubais a nação toda.” Se o dízimo é santo ao Senhor, não podemos lançar mão dele, não podemos comê-lo nem usá-lo. Precisa ser criteriosamente devolvido ao Senhor. Não devolver o dízimo é roubo, assalto acintoso a Deus.

Segundo, subtrair o dízimo – “Trazei TODOS os dízimos.” O dízimo é integral. Não podemos enganar a Deus. Ananias e Safira tentaram reter parte da oferta, e Pedro disse que eles não mentiram a homens, mas ao Espírito Santo. Deus não precisa do nosso dinheiro, pois dele é o ouro e a prata, os animais do campo, a terra, a sua plenitude e todos os que nela habitam. Aliás, tudo o que somos e temos pertence a Deus. Tudo que damos ao Senhor, vem das suas próprias mãos. O que Deus requer de nós é fidelidade.

Terceiro, administrar o dízimo – “Trazei todos os dízimos à CASA DO TESOURO.” Deus não nos autorizou administrar o dízimo. Não podemos fazer o que bem entendemos com o que é de Deus. Ele mesmo já estabeleceu em sua Palavra que o dízimo deve ser entregue em sua casa. Deus não nos constituiu administradores do dízimo, mas nos ordenou a entregá-lo com fidelidade em sua casa.

Por que sou dizimista?
1. Eu sou dizimista porque a Bíblia traz este mandamento de maneira muito clara: "Trazei o dízimo", diz Ml 3:10. Eu não discuto, obedeço.
2. Eu sou dizimista porque eu fui salvo pela graça de Deus e em gratidão ao que ele fez por mim eu trago o meu dízimo todos os meses.
3. Eu sou dizimista porque eu quero contribuir com a pregação do evangelho no mundo todo. Eu quero ver o reino de Deus sendo implantado.
4. Eu sou dizimista porque eu quero ajudar a mandar mais missionários para as regiões onde o nome de Jesus ainda não é conhecido, onde a sua salvação ainda não foi pregada.
5. Eu sou dizimista porque eu quero ver a minha igreja ajudando os pobres, as viúvas e os órfãos.
6. Eu sou dizimista porque eu quero ver as crianças da igreja crescerem ouvindo de Jesus e das suas maravilhas. Eu sei que isso fará com que elas andem nos caminhos do Senhor.
7. Eu sou dizimista porque eu creio que a igreja é a única instituição na face da Terra, que tem uma mensagem de esperança para esse mundo perdido em seus delitos e pecados.
8. Eu sou dizimista porque eu não quero ficar de fora quando Deus abrir as janelas do céu e derramar bênçãos sem medidas sobre o seu povo.
9. Eu sou dizimista porque alguns crentes têm falhado com esse compromisso e se todos falharem, como ficará a nossa igreja?
10. Eu sou dizimista porque eu sou crente.
Conclusão:

Deus prometeu que nem um justo sequer será desamparado por ele, portanto, mesmo que você não possua uma polpuda conta bancária ou reserva econômica, que possa lhe proporcionar segurança e prazer, o Senhor lhe dará o necessário para seu sustento e de sua família.

Como dono de tudo e sendo um Pai extremamente amoroso e bom, muitas vezes ele nos dá muito mais do que imaginamos. Que possamos sempre honrá-lo com nossa confiança.

Para tanto, avalie suas prioridades. O que de fato mais importa em sua vida?
"Onde está o teu tesouro, aí está também o teu coração". Mateus 6.21

1. Você ama a Deus? Você se importa com o que Deus se importa?
2. Quanto você tem investido no Reino de Deus? Que rubrica do seu orçamento você aponta como sua prioridade de vida?
3. Você ama as pessoas? O quanto do seu orçamento você tem investido para ajudar outras pessoas e abençoar outras vidas?
4. Quando você recebe um dinheiro extra qual é o seu primeiro pensamento? Você pergunta a Deus se ele lhe abençoou para você abençoar uma outra pessoa?
5. Que caminho você seguirá na sua vida financeira? Você deixará ser influenciado pela cultura ou seguirá as orientações de Deus para a sua vida?

Que Deus nos abençoe!
Pr. Luizinho Paes Landim
(Igreja Cristã Presbiteriana em Ceilândia/DF)

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