
A doutrina bíblica da predestinação não nos leva à passividade na evangelização. Pelo contrário, nos leva à atividade evangelística com profunda paixão pela glória de Deus e consequentemente, pela proclamação do Evangelho aos perdidos. Os eleitos de Deus evangelizam, dentre outras razões, maiormente para a glória de Deus. Missões existem para a glória do Senhor do Universo. Deus é um Deus missionário. Por conseguinte, todo eleito é um evangelista.
O fato é que há uma necessidade da evangelização fundamentada na soberania de Deus (predestinação), e que realce a responsabilidade do homem (evangelização). O problema é que muitos ainda não compreendem que não se pode separar a doutrina da soberania de Deus (predestinação) dos meios através dos quais essa soberania é exercida (morte de Cristo, pregação do Evangelho, santificação). A soberania de Deus (predestinação) e a responsabilidade humana (evangelização) nos são doutrinadas na Bíblia como se fossem coisas que andam lado a lado, aparecendo muitas vezes até mesmo na mesma passagem escriturística.
Portanto, não podemos dizer que se existe predestinação não haveria a necessidade de Cristo morrer na cruz, de pregarmos o Evangelho ou de vivermos em santidade. Pelo contrário, a cruz de Cristo, a evangelização e a santificação são meios em que a soberania de Deus é evidenciada e confirmada. Logo, a doutrina da predestinação nos leva à evangelização.
Nos laços do Calvário que nos une,
Luciano Paes Landim.
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