O Rev. Heber Carlos de Campos, em seu artigo “Crescimento de
Igreja: Com Reforma ou Com Reavivamento” diz: “A adoração
moderna é planejada para atrair pessoas (os consumidores de música
contemporânea) ao invés de ser promovida para que as pessoas levantem os olhos
para o céu para cultuar corretamente o verdadeiro Deus... Antes que verdadeiros
adoradores, estamos vendo pessoas preocupadas com o consumo musical e
litúrgico, querendo ouvir o que lhes agrada, e não o que agrada a Deus”. Toda pressão desse mercado tem apenas cooperado para a falta
de conteúdo e de qualidade nas músicas. Tirando raras ressalvas, é de ficar em
choque com a mesmice das letras e como são ininteligíveis. Há uma exaustão e empobrecimento das letras e um simplismo
que beira a repetição e a imitação mundana. Tudo isso para vender shows e
produtos. Devemos nos empenhar pela
excelência na musicalidade e nas letras das canções que cantamos.
Em nome da “espiritualidade” a fé
cristã tem sido comercializada de modo ruidoso. E não adianta reclamarmos o
porquê dos músicos cobrarem, afinal, eles só cobram porque nós pagamos! É
privilégio compor, tocar e cantar pra Deus, não comércio. Isto não significa
que há problema em vender o material ou receber oferta das igrejas (de coração),
desde que não seja uma exigência, porém, um ato de amor. Penso que o músico
cristão deveria ganhar o necessário. Sem extravagância financeira. Deveria
ganhar aquilo que Deus graciosamente lhe der.
O problema é que no
“mercado gospel” a motivação deixa de ser “louvar e
enaltecer a glória de Deus” e passa a ser “produzir entretenimento,
divertimento e distração na maioria das vezes pautada em emocionalismo e
sensacionalismo ou em apelos proféticos de avivamento e de extravagância que só
aumentam a idolatrização e egolatrização do ser”. Hoje em dia, vende-se mais
porcaria do que canções sérias. Tudo isso porque tem gente pra comprar e
“apreciar”. Sem querer tornar mínimo a acuidade da música no culto, o que
chamamos de ministério de louvor, é na verdade uma equipe de música que deve
louvar a Deus, musicalmente falando. Qualquer atitude ou ação oposta a isto
deve ser rejeitada, indispensavelmente.
Precisamos pedir a Deus para que nos
livre definitivamente do mercado gospel que tem empurrado goela abaixo, ensinos
antibíblicos cujos fins são satisfazer e agradar o homem e não adorar a Deus.
Soli Deo Gloria.
Nos laços do Calvário que nos une,
Luciano Paes Landim.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comentários: