quinta-feira, 31 de outubro de 2013
domingo, 27 de outubro de 2013
Confiando em Deus, na adversidade
Esboço de Sermão
Salmo 3
Introdução:
1.
Este
salmo é de Davi, salmo de lamento, ele o escreveu quando fugia do seu filho
Absalão. O salmo mistura lamento e confiança.
2.
Quase
uma terça parte dos salmos pertence à categoria de “lamentos”. O conteúdo
básico de um salmo de lamento é:
a)
Uma
fervente invocação de Deus (v. 1).
b)
Uma
descrição da aflição, sofrimento ou injustiça que o crente sofre (vs. 1-2).
c)
Uma
afirmação da confiança do crente em Deus (vs. 3-6).
d)
Uma
súplica por socorro (v. 7).
e)
E
uma expressão de louvor ou ação de graças (v. 8).
3.
Inquirição: Como devemos
nos comportar na adversidade? Qual deve ser a atitude do cristão diante da aflição?
4.
Aqui,
Davi compartilha o “segredo” teológico de sua segurança diante das adversidades.
5.
Neste
salmo de lamento individual, Davi faz uma queixa (vs. 1-2), uma declaração de
confiança (vs. 3-6) e uma oração pedindo uma vitória ainda mais completa (vs.
7-8).
I. Uma queixa – Davi apresenta suas dificuldades (vs.
1-2):
1.
Davi
começa com uma observação melancólica sobre a multiplicação de suas aflições.
2.
(v.
1) – Fala sobre a aflição de Davi. Ele tinha muitos inimigos, inclusive seu
próprio filho Absalão (2 Sm 15.12-14): “Também
Absalão mandou vir Aitofel, o gilonita, do conselho de Davi, da sua cidade de
Gilo; enquanto ele oferecia os seus sacrifícios, tornou-se poderosa a
conspirata, e cresceu em número o povo que tomava o partido de Absalão. Então,
veio um mensageiro a Davi, dizendo: Todo o povo de Israel segue decididamente a
Absalão. Disse, pois, Davi a todos os seus homens que estavam com ele em
Jerusalém: Levantai-vos, e fujamos, porque não poderemos salvar-nos de Absalão.
Dai-vos pressa a sair, para que não nos alcance de súbito, lance sobre nós
algum mal e fira a cidade a fio de espada.” Absalão, filho de Davi, liderou
uma rebelião contra o pai, forçando o rei a fugir de Jerusalém. Os inimigos da
nação também eram inimigos do rei.
3.
(v. 2) – “São
muitos os que dizem de mim: Não há em Deus salvação para ele”, significa
“Deus não o ajudará”. Os inimigos estão dizendo que Deus o abandonou. Porém, Deus
nunca abandona aqueles nEle confiam.
II. Uma declaração de confiança – Davi fala sobre
sua paz (vs. 3-6):
1.
(v.
3) – “és o meu escudo”: ter a pessoa do rei como escudo
(protetor) era conceito comum no antigo Israel, refere-se à proteção divina. “és a minha glória” significa “me dás a
vitória”. “exaltas a minha cabeça”
significa “dás vitória e restauras a minha dignidade”, uma expressão de
encorajamento.
2.
(v.
4) - “santo monte” significa “monte
Sião”, lugar onde Deus estava presente com o seu povo (Sl 2.6): “Eu, porém, constituí o meu Rei sobre o meu
santo monte Sião”. O lugar do santuário do Senhor, o equivalente terrestre
do lugar de seu trono, no céu.
3.
(v.
5) – “Deito-me e pego no sono; acordo,
porque o SENHOR me sustenta”: O crente que com fervor busca a Deus, e que
sempre confia na sua fidelidade, na confiança de que Ele o ouve (v. 4), pode
deitar-se em paz e dormir seguro (Sl 4.8). Deus o sustentará e concederá a sua
graça, inclusive durante o sono (Sl 127.2). O salmista dormiu no acampamento de
guerra, embora o inimigo estivesse por perto. Ele estava confiante que Deus, o
Guerreiro Divino, o protegia. Pelo fato de Deus ser conhecido por sua proteção
sustentadora, Davi podia relaxar mesmo na pior das circunstâncias.
4.
(v.
6) - “Não tenho medo”: Em Sl 27.3 diz:
“Ainda que um exército se acampe contra
mim, não se atemorizará o meu coração; e, se estourar contra mim a guerra,
ainda assim terei confiança”. “de
milhares do povo”: milhares de inimigos israelitas revoltosos ou pessoas
que não pertenciam ao povo de Israel. Embora seja ameaçado por muitos inimigos,
o salmista ora com confiança ao Senhor.
III. Uma oração – Davi faz sua oração (vs. 7-8):
1.
(v.
7) - “Levanta-te, SENHOR!”: “Vem, ó
SENHOR!” É como se fosse um grito de guerra, um pedido para que Deus faça algo
contra os inimigos do povo de Israel. Essa expressão é típica dos salmos que
eram entoados em situações de guerra santa. “Salva-me”:
Deus luta pelo seu povo contra os seus inimigos de carne e osso.
2.
(v.
8) – “salvação”: Trata-se de uma
libertação muito ampla e abrangente, tanto na esfera temporal como na eterna:
a)
No
sentido de livramento temporal de Davi das mãos dos seus inimigos.
b)
A
salvação pertence totalmente a Deus, cujo Filho é o Autor e Consumador desta
salvação e da nossa fé (Hb 12.2a): “olhando
firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus”.
Conclusão:
1.
O
grande número de salmos de lamento, na Bíblia, indica que Deus quer que os seus
filhos o invoquem em tempos de necessidade e aflição (Hb 4.16): “Acheguemo-nos, portanto, confiadamente,
junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para
socorro em ocasião oportuna”.
2.
Este
salmo torna-se um modelo de louvor, paz e oração a ser seguido em meio à
pressão.
3.
(vs. 3-4) – A perfeita confiança de Davi:
sabia que Deus lhe supriria cada necessidade, e por isso recorreu a Deus em
oração, na hora difícil:
a)
A
confiança em Deus, na adversidade, é geradora de vitórias (vs. 1-3).
b)
A
confiança em Deus, na adversidade, nos conduz a uma vida de oração (v. 4).
4.
(vs. 5-8): Davi tinha tanta fé em Deus, que
podia confiar nEle nas circunstâncias mais difíceis, sabendo que a vitória
pertence a Deus:
a)
A
confiança em Deus, na adversidade, é geradora de uma paz e alegria ultra-circunstancial
(vs. 5-6).
b)
A
confiança em Deus, na adversidade, faz calar o inimigo (v 7).
5.
Deus
é a “glória” do crente, no sentido de que a sua presença, comunhão e ajuda são
o nosso maior bem.
6.
(v. 8) - “És
tu que dás a vitória. Ó SENHOR Deus, abençoa o teu povo” (NTLH).
7.
Ilustração: QUEM TEM MEDO DE AVIÃO? O menino estava sozinho na
sala de espera do aeroporto, aguardando seu voo. Quando o embarque começou, ele
foi colocado na frente da fila para entrar e encontrar seu assento antes dos
adultos. O menino foi simpático quando puxaram conversa com ele, e em seguida
começou a passar o tempo colorindo um livro. Não demonstrava ansiedade ou preocupação
com o voo enquanto as preparações para a decolagem estavam sendo feitas.
Durante o voo a aeronave entrou numa tempestade muito forte, o que fez com que
balançasse como uma pena ao vento. A turbulência e as sacudidas bruscas
assustaram alguns dos passageiros, mas o menino parecia encarar tudo com a
maior naturalidade. Uma das passageiras sentada do outro lado do corredor,
ficou preocupada com ele e perguntou: - Você não está com medo?- Não, senhora, respondeu ele, levantando os olhos rapidamente de seu
livro de colorir e piscando um dos olhos, meu pai é o piloto! “Em Deus ponho a minha confiança e não
terei medo!” (Sl 56.11).
sábado, 26 de outubro de 2013
segunda-feira, 14 de outubro de 2013
Culto do Atleta
No último sábado (12/10/2013) tivemos o Culto do Atleta UFC - Único Foco é Cristo na Igreja Internacional BOAS NOVAS em São Sebastião/DF. Na ocasião, o Pr. Luciano Paes Landim esteve pregando a Palavra de Deus baseado no Salmo 125. No culto tinha 50 pessoas ouvindo o Evangelho. Depois do culto tivemos uma deliciosa refeição. O próximo Culto do Atleta será no dia 09/11 às 19h30.
segunda-feira, 7 de outubro de 2013
sábado, 5 de outubro de 2013
A música tem um valor inestimável
Há
quem não tem em grande conta a música. Entretanto, a música é uma arte briosa e
ilustre presente tanto no céu como na terra. Ela é consagrada tanto por anjos
como por homens. A música fascina e extasia a alma. Ela nos motiva a despejar o
coração em fervente louvor ao Deus verdadeiro. Assim sendo, a música precisa
ser regida à reflexão e também à alma. Ou seja, necessita ser conduzida à razão
e às emoções. Devemos lembrar que, fazer manipulação emocional é uma coisa,
louvar a Deus com as emoções é outra.
O
louvor musical, ainda que emocionado, deve ser absolutamente racional (Rm
12.1). A música tem uma extensão vertical (a exaltação e a glória de Deus) e
uma extensão horizontal (levar as pessoas a confiar em Deus, serem edificadas).
Deste modo, nossas músicas devem conter teologia consistente e sólida. Não
devem ser pobres em conteúdo, mas ricas em teor bíblico. Ou seja, não devem ser
baseadas em experiências humanas ou agitação emocional, porém, substancialmente
centradas em Deus. A música no culto deve ser a teologia cantada.
Portanto,
o valor da música no culto é inestimável. Expressa-se não no foco humano, mas
no caráter de Deus. Ela enche a nossa mente de glória e magnitude da presença
do Senhor. Molda nossa visão de mundo pela verdade bíblica e nos ensina o
significado da Palavra de Deus. Ou seja, nos ensina as implicações do evangelho
focado e centrado em Cristo e não no homem. Este é o valor magnífico da música
no culto.
Nos
laços do Calvário que nos une,
Luciano
Paes Landim.
quinta-feira, 3 de outubro de 2013
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