Há
quem não tem em grande conta a música. Entretanto, a música é uma arte briosa e
ilustre presente tanto no céu como na terra. Ela é consagrada tanto por anjos
como por homens. A música fascina e extasia a alma. Ela nos motiva a despejar o
coração em fervente louvor ao Deus verdadeiro. Assim sendo, a música precisa
ser regida à reflexão e também à alma. Ou seja, necessita ser conduzida à razão
e às emoções. Devemos lembrar que, fazer manipulação emocional é uma coisa,
louvar a Deus com as emoções é outra.
O
louvor musical, ainda que emocionado, deve ser absolutamente racional (Rm
12.1). A música tem uma extensão vertical (a exaltação e a glória de Deus) e
uma extensão horizontal (levar as pessoas a confiar em Deus, serem edificadas).
Deste modo, nossas músicas devem conter teologia consistente e sólida. Não
devem ser pobres em conteúdo, mas ricas em teor bíblico. Ou seja, não devem ser
baseadas em experiências humanas ou agitação emocional, porém, substancialmente
centradas em Deus. A música no culto deve ser a teologia cantada.
Portanto,
o valor da música no culto é inestimável. Expressa-se não no foco humano, mas
no caráter de Deus. Ela enche a nossa mente de glória e magnitude da presença
do Senhor. Molda nossa visão de mundo pela verdade bíblica e nos ensina o
significado da Palavra de Deus. Ou seja, nos ensina as implicações do evangelho
focado e centrado em Cristo e não no homem. Este é o valor magnífico da música
no culto.
Nos
laços do Calvário que nos une,
Luciano
Paes Landim.
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