
(Esboço de aula preparado para a turma de “Teologia Pastoral II” do CETADEB em São Sebastião/DF para o 25/06/12).
1. O púlpito é lugar de santidade, porque se espera que dele emane a pregação sadia, pura e simples do Evangelho.
2. Paulo adverte a Timóteo que deveria manter linguagem sadia e de alto padrão, no púlpito e fora dele: “Mantém o padrão das sãs palavras que de mim ouviste com fé e com o amor que está em Cristo Jesus.” (2Tm 1.13).
3. O púlpito não é lugar de brincadeiras de mau gosto. Aliás, nenhum lugar é lugar para brincadeiras de mau gosto.
4. No púlpito não se deve usar linguagem chula e baixa, pois a mesma tira a autoridade do pregador.
5. As palavras no púlpito devem comunicar o que é saudável às pessoas.
6. Muitos pregam filosofias e ensinos de homens, mas devem pregar de tal maneira que produza fé no coração das pessoas: “Como, porém, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem nada ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue?” (Rm 10.14).
7. Não se deve usar o púlpito para ofender as pessoas e sim para se comunicar o arrependimento e a salvação única em Jesus Cristo.
8. O pastor deve ocupar o púlpito para falar apenas a Palavra de Deus, pregando e ensinando: “E ali permaneceu um ano e seis meses, ensinando entre eles a palavra de Deus.” (At 18.11).
9. A vida do pregador é importante: “Ter nome de pregador, ou ser pregador de nome, não importa nada; as ações, a vida, o exemplo, as obras, são as que convertem o mundo. O melhor conceito que o pregador leva ao púlpito é o conceito que de sua vida têm os ouvintes” (Antônio Vieira).
10. Cada sermão deve ter somente um assunto.
11. O sermão deve gerar luz, e não confusão.
12. A pregação deve ser simples e natural.
13. O púlpito não é lugar de se demonstrar conhecimento humano, mas o de Deus.
14. O pregador deve encarar sua plateia nos olhos.
15. A revelação especial de Deus, a Bíblia Sagrada, é o fundamento essencial sobre o qual devemos pregar.
16. “A verdadeira pregação nunca é uma exibição do brilhantismo ou do intelecto do pregador; antes, é uma exposição da sabedoria e do poder de Deus.” R. Albert Mohler, Jr.
17. Toda pregação bíblica é essencialmente cristocêntrica.
18. A eficácia do sermão não está na técnica, porém, fundamentalmente no conteúdo bíblico e no auxílio do Espírito Santo.
19. O nosso alvo em pregar não é de sermos conhecidos e obtermos “sucesso”, mas sermos fiéis ao Deus santo.
20. O propósito da pregação é glorificar a Deus e revelar o Seu propósito de salvação ao mundo.
21. O sermão bíblico é fundamental, invencível e inegociável.
22. Pregar é ler, explicar e aplicar o Texto Sagrado. Se não é isso que estamos fazendo, então, não estamos pregando.
23. Em vez de pregarem a Palavra de Deus, muitos estão pregando filosofia, auto-ajuda, confissão positiva, teologia da prosperidade, etc.
24. Pregar é sempre uma questão de vida ou morte.
25. Uma das principais causas da superficialidade da igreja evangélica de nosso país é a falta de pregadores bíblicos.
26. A pregação bíblica visa à glória de Deus, a edificação da igreja e a salvação dos perdidos.
27. A Bíblia é a Palavra de Deus inspirada, inerrante, autoritária e suficiente.
28. A pregação moderna sofre de esvaziamento de substância bíblica.
29. Os apóstolos pregavam consistentemente a morte, o sepultamento e a ressurreição de Jesus Cristo, isto é, o Evangelho.
30. O alvo da pregação: a glória de Deus.
31. A base da pregação: a cruz de Cristo.
32. O dom da pregação: o poder do Espírito Santo.
33. O que torna a pregação excelente?
a) Autoridade bíblica.
b) Cristocentricidade do sermão.
c) Espiritualidade e preparo do pregador.
d) Clareza e objetividade na ministração.
e) Exegese, relevância e contemporaneidade da mensagem.
f) Criatividade na comunicação.
Nos laços do Calvário que nos une,
Rev. Luciano Paes Landim.
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