“Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder a cidade edificada sobre
um monte; nem se acende uma candeia para colocá-la debaixo do alqueire, mas no
velador, e alumia a todos os que se encontram na casa. Assim brilhe também a
vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem
a vosso Pai que está nos céus.” Mt 5.14-16
Senhor da missão nos tem proporcionado o
privilégio de fazer parte desta congregação. Aqui nos reunimos para adorar a
Deus, estudar a Palavra, orar, buscar comunhão e proclamar o evangelho. Temos
como desafios ter a mentalidade de um verdadeiro discípulo de Cristo e fazer
verdadeiros discípulos para Cristo (Mt 28.18-20). Somos discípulos, a luz do
mundo. Devemos refletir a luz de Jesus neste mundo.
O texto bíblico supracitado nos leva a
algumas reflexões:
Primeiro: em Jesus, Deus tornou a luz de sua revelação bem visível. Deus não quer que sua revelação seja escondida: “Também lhes disse: Vem, porventura, a
candeia para ser posta debaixo do alqueire ou da cama? Não vem antes, para ser colocada
no velador?” (Mc 4.21).
Segundo: os discípulos de Jesus são a luz
do mundo.
O Mestre fala: “Vós sois a luz do mundo”. Assim como Jesus, que é a própria luz (Jo 8.12), a
luz dos discípulos deve brilhar, para que os outros vejam e louvem o Pai.
Terceiro: o brilho da luz dos discípulos
glorifica a Deus.
Jesus diz: “Assim brilhe
também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e
glorifiquem a vosso Pai que está nos céus.” Em 1Pe 2.12 diz: “mantendo exemplar o vosso procedimento no
meio dos gentios, para que, naquilo que falam contra vós outros como
malfeitores, observando-vos em vossas boas obras, glorifiquem a Deus no dia da
visitação.”
Quarto: uma vida piedosa dá um testemunho
convincente do poder salvador de Deus. Jesus diz: “brilhe... a vossa luz”. A evidência de que temos uma vida
transformada pelo evangelho são os frutos produzidos.
Quinto: a influência e a responsabilidade
do cristão neste mundo é se opor às trevas. O papel de cada cristão é
refletir a luz de Cristo ao mundo, é dissipar as trevas.
Portanto,
somos convocados, pela Luz do mundo, a mostrar o caminho, a sermos luz. Somos
desafiados a não esconder a luz, mas anunciar a glória de Deus à nossa cidade,
país e mundo. Que Deus, o Pai das luzes (“Toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto,
descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de
mudança”, Tg 1.17), nos use
como instrumento em suas mãos.
Nos
laços do Calvário que nos une,
Luciano Paes Landim.