segunda-feira, 27 de junho de 2011

IGREJA PRIMITVA - MODELO MISSIONÁRIO


A obra missionária é um desafio que exige sacrifícios e denodo. Como diz o lema da Missão SAEM:

“Não estamos preocupados com os sacrifícios e obstáculos que teremos de realizar e enfrentar para evangelizar vidas para Cristo. Afinal, para Jesus nos salvar custou-lhe a própria vida”.

Missão nos demanda sacrifício e dedicação. E a Igreja de Atos dos Apóstolos é o exemplo tradicional e atual para a igreja hodierna. A mesma não media esforços e distâncias. Era uma igreja mártir.
Podemos observar alguns dos fatores que caracterizaram o êxito da missão na Igreja Primitiva da seguinte forma:

1. Amor profundo por Jesus (At 21.13; At 5.41);
2. Profunda convicção da salvação (Jo 6.69; 4.42);
3. Ardente amor pelas vidas (At 4.33; 20.23; 13.1-8; 8.5; 11.19);
4. Vida transformada pelo Evangelho (At 11.21; Lc 22.32; 1Tm 3.7; Rm 15.18; 1Co 4.1; At 5.13);
5. Vida de oração intercessora (Fp 1.4; At 16.13-15; At 10.9-20; 16.3);
6. Profundo conhecimento das Escrituras (2Tm 2.15; 2Pe 3.15; At 7.2-53);
7. Pregação contextualizada do Evangelho (1Co 9.19-22; At 8.26-29);
8. Dependência total do Espírito Santo (At 6.3; 19.2-4; 19.6,7).

Portanto, podemos dizer que ser um missionário é:

1. Ser um lutador (Gn 32.24-28);
2. Ser um sonhador (Gn 37.5-10);
3. Ser um profeta (At 13.1);
4. Ser um corajoso (Jz 7);
5. Ser um inteligente (Jo 8.1-11);
6. Ser um sábio (Lc 2.40);
7. Ser um herói (Hb 11);
8. Ser um mártir (At 7.54-60);
9. Ser um embaixador de Cristo (Ef 6.20 e 2Co 5.20);
10. Ser um disposto (Lc 9.23-24 e Is 6.8|);
11. Ser um verdadeiro discípulo (At 9.15-16);
12. Ser um humilde (Mt 11.29 e Fp 2.8);
13. Ser um aprovado (Rm 16.10 e 2Tm 2.15);
14. Ser um afetuoso (Ex 32.32; Jo 3.16 e Rm 9.3);
15. Ser um exemplo (1Co 4.16 e Jo 13.15);
16. É levar a própria cruz (Mt 16.24-28);
17. É ser “preso” por amor a Cristo (Gl 6.17);
18. É levar as marcas de Cristo (Gl 6.17);
19. Ser um intercessor (Tg 5.16);
20. Ser um mantenedor (2Co 9.7);
21. Ser um pregador (Mt 4.23); etc.

Portanto, missão é uma obra que exige da nossa parte:

1. Visão: Para entender que o homem sem Deus está perdido. Espectro para enxergar que as oportunidades não aproveitadas hoje podem se desandar em portas fechadas amanhã. “... erguei os olhos e vede os campos, pois já branquejam para a ceifa” (Jo 4.35).

2. Urgência: Falar de Cristo com uma intensa diplomacia de urgência. Quando a lavoura está madura é preciso colher logo os frutos, caso contrário, perderemos a safra. “Disse-lhes Jesus: A minha comida consiste em fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra” (Jo 4.34).

3. Comprometimento: Missão é uma ordem e não uma alternativa ou opção. É um mandamento e não uma sugestão. Antes de tudo, é uma evidência da ação do Espírito Santo na vida da Igreja (At 1.8). É imprescindível que a Igreja tenha o empenho de uma imediata ação na colheita. “... pois os campos já branquejam para a ceifa” (Jo 4.35).
Conta-se uma ilustração para elucidar a diferença entre envolvimento e comprometimento com a missão: A galinha chegou ao porco e disse: “Pensei em nós dois contribuirmos para missão”. O Porco falou:
- “Muito bom... Mas de que maneira poderemos cooperar para missão?” A galinha respondeu:
- “Eu pensei em contribuir com ovos e você com bacon”. O porco disse:
- “Bem, pra você não será muito difícil, pois botar ovos é uma coisa natural sua, mas para mim terei de ser sacrificado”.
O Senhor da missão disse: “... Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me. Porquanto, quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a vida por minha causa achá-la-á” (Mt 16.24-25).

4. Investimento: Segundo o Rev. Hernandes Dias Lopes a Igreja precisa fazer dois investimentos: O primeiro deles é financeiro. O segundo é o investimento da vida, isto é: doar-se à missão. “... pois os campos já branquejam para a ceifa” (Jo 4.35). Estes são os maiores e melhores investimentos que podemos fazer na vida. No Reino de Deus perdemos o que se retemos e ganhamos o que se damos.

Soli Deo Gloria!

Nos laços do Calvário que nos une,
Rev. Luciano Paes Landim



BIBLIOGRAFIA

A Bíblia Sagrada. Traduzida em português por João Ferreira de Almeida. Revista e Corrigida. Ed 1995. Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 1995.

A Bíblia Sagrada. Traduzida em português por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil. 2 ed. Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

Blauw, Johannes. (1996). A Natureza Missionária da Igreja. São Paulo, SP: ASTE.

Bosch, David J. (2002). Missão Transformadora, mudanças de paradigma na teologia da missão. São Leopoldo, RS: Editora Sinodal.

Carriker, C. Timóteo. (1992). Missões na Bíblia, princípios gerais. São Paulo, SP: Vida Nova.

Carvalho, Doriana Maria. (2003). Teologia Bíblica de Missões. Faculdade Teológica de Brasília (apostila).

Lopes, Hernandes Dias. (artigo). Paixão por Deus e o zelo missionário andam de mãos dadas. Extraído do site: www.hernandesdiaslopes.com.br (acesso em 17.05.11).

Murray, Andrew. (1999). A Chave do Problema Missionário. Camanducaia, MG: Editora Missão Horizontes.

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