quinta-feira, 17 de maio de 2012

A Igreja Que Queremos Ser (Parte 03)


Uma igreja que parte o pão

“E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações. Todos os que creram estavam juntos e tinham tudo em comum. Diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam pão de casa em casa e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração” (Atos 2.42,44 e 46).

Esses versículos referem-se à mesa do Senhor ou comunhão que é obrigatória para todos os cristãos (1Co 11.24-29), às refeições periódicas que eram compartilhadas nos lares, como o próprio versículo 46 trata a vida diária dos cristãos.

Em At 4.34,45 fala-se de compartilhar de modo voluntário, provendo para os que não tinham o essencial para viver (Atos 4.36 – 5.9 mostram bons e maus exemplos de compartilhar). A comunhão e o compartilhar da igreja primitiva são obras do Espírito Santo. Quando o Texto Sagrado diz “tinham tudo em comum”, John MacArthur interpreta assim: “Essa frase não quer dizer que os cristãos primitivos viviam em comunidade ou associação e redistribuíam tudo em igualdade, mas que eles mantinham suas posses sem estarem presos às mesmas, estando dispostos a usá-las a qualquer momento a favor de alguém, à medida que as necessidades surgissem” (Bíblia de Estudo MacArthur).

Portanto, quando a Bíblia diz “partiam o pão de casa em casa”, tem a ver com as provisões diárias que os crentes dividiam entre si. Numa igreja em que se vivem missões como estilo de vida, o partir o pão é coisa natural e deleitosa, porém, substancialmente, sacrificial.

Nos laços do Calvário que nos une,
Rev. Luciano Paes Landim.

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