“Ensina a criança no caminho em que deve andar, e mesmo quando for idoso não se desviará dele!” (Pv 22.6)
No presente texto, pretendo enumerar algumas atitudes que os pais devem ter para com os filhos:
- Não falhe! Se você falhar como pai ou mãe, cometerá um dos maiores erros que alguém pode cometer na vida. Não me refiro meramente aos erros que cometemos na criação, mas ao erro de não criar os nossos filhos.
- Jamais terceirize a educação do seu filho. A escola, a igreja e os familiares são importantes para o crescimento do seu filho, mas nada nem ninguém substituirá a educação dos pais.
- Seja para o seu filho aquilo que somente você pode ser. O seu papel não é dar ao seu filho aquilo que você não teve, pois os filhos precisam mais do que presentes, eles precisam da presença dos pais. Ou seja, a sua função é ser aquilo que ninguém mais pode ser na vida do seu filho: pai/mãe! Muitos pais querem que os filhos fiquem mais tempo na escola e muitos filhos querem que os pais fiquem mais tempo em casa.
- Nunca esqueça: seu filho seguirá seu exemplo e não seu conselho. Não adianta você falar para o filho não “arrotar” em público se você mesmo o faz. O ditado: “faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço” – não funciona.
- Evangelize e discipule o seu filho. Não espere que um missionário venha evangelizar e discipular seu filho. Essa missão é sua! Fale de Cristo ao seu filho.
- Não ensine ao filho “o” caminho, mas “no” caminho. Ou seja, não envie seu filho para a igreja, vá com ele! Não aponte para o filho o caminho certo, você precisa, também, estar no caminho certo e chamar o filho para andar nele junto com você.
- Ore pelo seu filho e ore com o seu filho. Mostre a ele que os momentos mais maravilhosos que podemos ter na vida são aqueles em que passamos a sós com Deus em oração.
- Ame, discipline e estabeleça limites ao seu filho. Um exemplo clássico na Bíblia no que se refere a um pai conivente com os erros dos filhos é o do sacerdote Eli. Hofni e Finéias promoviam escândalos a ponto de todo o povo ver. Eli deixou de disciplinar seus próprios filhos, mesmo sendo alertado por várias vezes. O preço pago por tal comportamento foi muito alto. Não seja complacente e conivente com os pecados do seu filho.
Nos laços do Calvário que nos une,
Luciano Paes Landim