Perseguição e galardão, nossa recompensa vem do Senhor
Incontestavelmente, a fé cristã nos desafia a sofrer e padecer prélios em prol da causa do Evangelho. Nosso Mestre nos repta a encarar perseguições, sofrimentos e embustes. Nossa confiança celebra a glória de Deus e a nossa pequenez diante da grandeza do Todo Poderoso. O Senhor nos chama a negar-nos a nós mesmos, tomar a nossa cruz e depois segui-Lo. O Evangelho exige de nós renúncia e desambição para galgar a trilha do céu. Para seguir e servir a Cristo é necessário entregar o ser inteiramente ao Senhor e saber que não terá escolha alguma, mas que será guiado e conduzido por Ele. Para viver os milagres é imprescindível abdicar a própria vida para viver Cristo no coração. Para conhecer a Deus é cogente acreditar piamente em Sua Palavra. As Sagradas Escrituras são puras e verdadeiras. Elas libertam e acalmam o coração aflito e flébil.
Somos peregrinos nesta terra. Não somos habitantes desta cidade. Somos cidadãos dos céus. Herdeiros de Cristo. Nosso prestígio é o encalço. Somos a escória e o restolho do mundo. Fomos chamados para ser escarnecidos, gracejados e difamados. Devemos seguir os passos de Cristo – chegar até a cruz. A extenuação é a nossa auréola. Nossa alegria é a vida eterna em Cristo. Nosso gozo está na esperança que permanece em Cristo. Não nascemos para o fracasso. Portanto, nossa vitória é a perseguição por causa de Cristo. Perseguição não é derrota. Nosso prêmio não é dinheiro, nem fama ou prazeres deste mundo. Nosso galardão é a coroa da vida. Não podemos esperar recompensas deste mundo. Nossos lauréis vêm de Deus exclusivamente.
As pelejas não podem nos desestimular. Nem os combates sofridos nos desanimar. A perseguição deve ser o combustível do nosso sucesso. Mesmo cansados necessitamos prosseguir. O nosso trabalho não é vão no Senhor. Deus vê e recompensa todas as coisas. Nada passa despercebido ante Seus olhos. Nossas armas para alcançar o prêmio são:
1. Insistência: a persistência é uma arma que nos faz prosseguir. É uma lança que fere o inimigo e nos faz acreditar na vitória.
2. Paciência: uma virtude que deve permear a vida de quem quer vencer. Calma e resignação faz com que o lutador aguarde o momento certo de cantar o hino da vitória.
3. Fé: não se pode vencer sem crer; é preciso acreditar que a derrota pode se reverter em vitória, que a morte pode virar vida, e o deserto em campina.
4. Coragem: entusiasmo é força que nos faz insistir. Ânimo que impulsiona a caminhar.
Assim sendo, devemos marchar resolutos na certeza de que em Cristo podemos passar por várias situações e que em nenhuma delas estamos sós. Cristo é a confiança que tanto esperamos. No grande Dia veremos e discerniremos os mistérios ocultos. Será o Dia da nossa recompensa e gozo. Será o Dia do castigo do ímpio.
Nos laços do Calvário que nos une,
Luciano Paes Landim
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Não há esperança para o mundo fora do Evangelho. Nenhuma religião pode levar o homem a Deus. Não há salvação para ao homem fora de Jesus...
Romano capítulos 15
ResponderExcluirversículo 16
Para que eu seja ministro de Cristo Jesus entre os gentios, no sagrado encargo de anunciar o evangelho de Deus, de modo que a oferta deles seja aceitável, uma vez santificada pelo Espírito Santo.
Querida irmã Sandra Sampaio, a exemplo do apóstolo Paulo, o cristão deve ser um ministro do Evangelho àqueles que não conhecem a salvação em Cristo. O cristão deve entender que anunciar o Evangelho é um "sagrado encargo", como mesmo disse o apóstolo dos gentios.
ResponderExcluirPaulo foi primeiramente um perseguidor ferrenho da obra de Deus e depois de convertido passou a ser perseguido por causa da obra de Deus. Ele verdadeiramente foi um mártir da fé cristã. Ele é um exemplo de que sofremos e sofreremos perseguição por causa da nossa fé em Cristo, perseguição interna e externa, porém, por essa mesma fé também seremos recompensados.
Nada nesta vida por ser comparada com o que Deus preparou para os escolhidos.