quarta-feira, 6 de março de 2013

O Choro Que se Silenciou



É notícia em todos os jornais. Luto e homenagens por todo o Brasil e até pelo mundo. Hoje recebemos a notícia de que morreu Alexandre Magno Abrão, mais conhecido por “Chorão”, o vocalista da Banda Charlie Brown Jr. Uma banda brasileira de rock formada em Santos no ano de 1992 onde mistura vários ritmos como o hardcore, o reggae, o rap, o skate punk, criando assim um estilo próprio. Charlie Brown Jr. lançou 10 discos e vendeu mais de 5 milhões de álbuns. A banda estava com diversas apresentações marcadas para este ano.

Chorão foi encontrado morto, em sua casa, no bairro de Pinheiros, na zona oeste de São Paulo, na madrugada desta quarta-feira (6). Ele tinha 42 anos. As causas da morte ainda são desconhecidas. O apartamento foi encontrado com marca de sangue, algumas coisas reviradas e um pó branco. Sonia Abrão, prima de Chorão, chegou ao prédio onde o cantor foi encontrado morto chorando muito. Em rápida entrevista, ela lamentou o ocorrido e disse: "ele não queria morrer sozinho". Amigos de Chorão relatam que ele vinha sofrendo de depressão.

Caro leitor, diante disto sou levado a meditar sobre a brevidade da vida, a futilidade dos prazeres do mundo e a infelicidade de uma vida distante de Deus.

1. Por mais que alguém viva, até mesmo mais do que o Chorão viveu, ainda assim a vida é como uma neblina que logo se dissipa: "Mediste os meus dias como a palmos. o tempo da minha vida é como nada diante de ti. Todo homem é como um sopro" (Sl 39.5). Isto nos leva a pensar sobre a brevidade da vida aqui diante do futuro eterno: céu e inferno. Ec 3.2 e 7.2 diz: "há tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou", "Melhor é ir à casa onde há luto do que ir à casa onde há banquete, pois naquela se vê o fim de todos os homens; e os vivos que o tomem em consideração".

2. Os prazeres do mundo não são capazes de preencher o vazio da nossa alma. Pior do que não ter ninguém em sua volta, é ter várias pessoas em seu derredor e mesmo assim se sentir só. Era assim que também pensava o Chorão.

3. Uma vida sem a presença de Deus não vale a pena ser vivida. A nossa vida só tem sentido em Deus. Deus é a nossa fonte de vida.

A minha oração é para Deus console o coração dos familiares, amigos e admiradores do Alexandre Magno Abrão, o Chorão, pois o silêncio do choro dele tem feito muitos chorarem. E que acima de tudo, todos possam ouvir o Evangelho e ter a presença permanente de Cristo nesta vida e na eternidade.

Curiosidade: Ele foi apelidado como Chorão quando andava de skate, por qualquer motivo chorava de verdade.

Nos laços Calvário que nos une,
Luciano Paes Landim.

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