A
Consulta Quilombolas do Brasil visou desenvolver maior compreensão
sobre este segmento e fomentar um movimento de cooperação entre as
agências, igrejas, missionários e outros envolvidos na evangelização
destas comunidades.
Foi
coordenada por Ronaldo Lidório com o apoio logístico da Juvep e
participação de 55 pessoas representando 37 diferentes igrejas e
organizações missionárias.
Um dos principais resultados foi a criação da Aliança Evangélica Pró-Quilombolas do Brasil que tem como função o desenvolvimento da rede de relações e cooperação em prol dos quilombolas em nosso país.
Apresentação pessoal e institucional dos participantes
Paulo Feniman ( MIAF), Sérgio Ribeiro (Juvep), Marcelo Pecher (ALEM), José Carlos Alcântara (ALEM), Claudiane Aguiar (Juvep/Ig. Evang. Batista de JP), Alisson Gomes de Medeiros (Juvep), Márcio Sato (Juvep), Reinaldo Bui (Juvep), Bertrant Vilanova (Juvep), Edvanise de Andrade Macedo (Juvep/ Ig. Batista de Intermares/JP), Komlan Wilfrid Fanougbo (Ig. Presbiteriana de Intermares/JP), Bartolomeu Lopes do Nascimento (1ª Ig. Congregacional de JP), Joelson Gomes (1ª Ig. Congregacional de JP), Daísa Alves (Ig. de Cristo /Missão Esperança e Fé – RN), Lídia Maia Neta (Ig. De Cristo/Missão Esperança e Fé – RN), Fausto Lima do Nascimento Neto (Parceiros em Missões), Edilene Santos de Lima (Parceiros em Missões), Zuleide Amara da Silva – STPN (Seminário Teológico Pentecostal do Nordeste) /Parceiros em Missões), Valdênio Pereira da Silva (Parceiros em Missões), Francinaldo Alves da Silva (Ação Evangélica), Gessé de Oliveira, José de Anchieta da Silva (Quilombola - Ig. O Brasil para Cristo, Sta. Terezinha/PE), Valdeban Alves de Almeida (O Brasil para Cristo – Sta. Terezinha/PE), Josué Peixoto (Ig. Batista Evangélica de João Pessoa/MIAF), Francisco de Assis Lima (IEB), Deyse Bernardo da Silva (Ig. Batista Regular / JP), Maria Zilmar Gaspar Rodrigues (Missão Novas Tribos do Brasil), Cléa Almeida dos Santos (Ministério Sal da Terra), Severino J. Santos (Ministério Sal da Terra/Parceiros em Missões), Nathalia de Souza Teixeira (Ministério Sal da Terra), Eduardo de Figueiredo Magrin (Ig. Congregacional), Cleber da Silva Campos (Pró Sertão), Danielly Mendes (Missão Mandacarú/Rede Mãos Dadas), Alisson M. Worrall (Mãos Dadas/Projeto Paralelo 10), Grace Alonso Arruda (AME), Reinaldo Figueiredo Cesareno (MEAP), Rafael Reis (Projeto Macedônia), Miriam Zanuth (Desafios de Minas/CEM), Jorge Ferreira Lôla (Ig. Presbiteriana /Missão Semente), Renato Jordão Belzoff (Projeto Benvindos/IPB – Vitória/ES), Mislaine Gabriel Costa Belzoff (IPB – Vitória/ES), Carlos Henrique F. Borges (HUG Missionary Organization), Kelita Karina de Oliveira Silva (Ministério Desafio Povos Quilombolas – RN), Katiana Karina de Oliveira Silva (Ministério Desafio Povos Quilombolas – RN), Marcone Paulo da Silva (Ministério Desafio Povos Quilombolas – RN), José Luiz da Silva (Ig. Batista em Macaíba – RN), Jorge (Assembleia de Deus de Natal), Edvan João da Costa (Assembleia de Deus de Capoeiras – RN), João Renovato dos Santos Júnior (Ass. Deus da Candelária – RN), Janilson Bezerra (Ass. Deus da Candelária), Belquise Bezerra (Ass. Deus da Candelária), Manoel Araújo (Brasil 21/SEPAL), Adolfo Tobias de Santana (APMT), Maria Deuzamar de França Silva (Ig. Congregacional de Areia) e Ronaldo Lidório (APMT/AMEM).
Apresentação dos dados e desafio
Quilombolas são afro descendentes que se organizam em comunidades próprias e mantém sua identidade.
Há um número ainda não dimensionado de comunidades quilombolas no Brasil. O Ministério do Desenvolvimento Social identificou a existência de 3.524 comunidades quilombolas em 2010. Estima, porém, que o número final possa chegar a 5.000 comunidades.
Há um número ainda não dimensionado de comunidades quilombolas no Brasil. O Ministério do Desenvolvimento Social identificou a existência de 3.524 comunidades quilombolas em 2010. Estima, porém, que o número final possa chegar a 5.000 comunidades.
O
PBQ (Programa Brasil Quilombola) emitiu relatório em 2009 estimando
mais de 3.000 comunidades. Segundo o IBGE 2010 há 477 comunidades
quilombolas oficialmente reconhecidas como comunidades tradicionais.
Reconhece, porém, que a quantidade de comunidades quilombolas é bem
superior: 1945 no Nordeste, 156 no Centro-Oeste, 277 no Sul, 383 no
Sudeste e 473 no Norte.
Estão assim divididas: Nordeste
- Alagoas: 53, Ceará 87, Paraíba 24, Pernambuco 104, Piauí 173, Rio
Grande do Norte 68, Sergipe 31, Sergipe 31, Bahia 549, Maranhão 856; Centro-Oeste - Distrito Federal 1, Goiás 73, Mato Grosso 23, Mato Grosso do Sul 59; Sul - Paraná 102, Rio Grande do Sul 142, Santa Catarina 33; Sudeste - Minas Gerais 207, Espírito Santo 57, Rio de Janeiro 33, São Paulo 86; Norte - Amazonas 3, Amapá 16, Pará 417, Rondônia 8, Tocantins 29.
O
dimensionamento do trabalho evangélico entre quilombolas é ainda
incipiente e localizado. A Consulta Quilombolas do Brasil coletou
diversos dados referentes às ações evangélicas neste segmento.
Estima-se, porém, ainda mais de 2.000 comunidades quilombolas sem
presença de uma igreja evangélica.
Aliança Evangélica Pró-Quilombolas do Brasil
Foi
formada uma aliança entre indivíduos e instituições presentes que se
comprometem a orar e trabalhar para que os quilombolas do Brasil
conheçam integralmente o evangelho de Jesus Cristo e se comprometam com o
Senhor em comunidades cristãs.
Objetivos da Aliança
1. Fomentar pesquisas entre os quilombolas do Brasil.
2. Ampliar a mobilização da Igreja Brasileira em prol dos quilombolas.
3. Colaborar com o treinamento missionário neste objetivo.
4. Promover a relação e comunhão entre agências, pessoas e igrejas que atuam neste segmento.
1. Fomentar pesquisas entre os quilombolas do Brasil.
2. Ampliar a mobilização da Igreja Brasileira em prol dos quilombolas.
3. Colaborar com o treinamento missionário neste objetivo.
4. Promover a relação e comunhão entre agências, pessoas e igrejas que atuam neste segmento.
Natureza da Aliança
A
Aliança Evangélica Pró-Quilombolas do Brasil é interdenominacional e
interagências. Não substitui ou orienta os trabalhos realizados pelas
agências missionárias ou igrejas locais, mas colabora em áreas em que o
trabalho conjunto é possível e necessário, como pesquisa, mobilização e
treinamento. Segue seus objetivos mantendo-se aberta a novos
participantes que poderão ser acrescidos a cada encontro. Prima pela
comunhão, oração e ações que possam colaborar de maneira efetiva para
que os quilombolas do Brasil conheçam a Cristo.
Responsabilidades na Aliança
Sérgio
Ribeiro foi indicado como representante da Aliança e contará com o
auxílio de Allison Medeiros nas atividades junto ao grupo. Daísa Alves
foi indicada como responsável pela coordenação das informações e
comunicação da Aliança. Paulo Feniman e Ronaldo Lidório servirão como
consultores da Aliança.
Planejamento e próximos passos
1. Mobilização da Igreja Brasileira.
a. A Aliança produzirá uma Carta aberta à Igreja brasileira convocando a mesma para o desafio quilombola.
b. Produzirá também uma chamada com “10 motivos de oração pelos quilombolas do Brasil” a ser partilhada de maneira ampla.
c. Os membros da Aliança participarão do 2º Congresso Nordestino de Missões e CBM com a intenção de apresentar informações e o desafio deste segmento.
d. A Aliança promoverá um dia de oração anual pelos quilombolas do Brasil, podendo ser o dia da consciência negra ou abolição da escravatura.
2. Produção de material. Será produzido um material informativo/estratégico (panfletos, cartilhas, mapas, relatórios e/ou material visual) com clara indicação do desafio quilombola. Será construído um site que contribuirá para a mobilização da igreja e informações aos envolvidos na Aliança, respeitando a sensibilidade sociopolítica do assunto.
3. Treinamento. A Aliança promoverá um treinamento complementar para missionários de campo e outros, com foco em grupos minoritários, dentre eles os quilombolas.
4. Encontros. A Aliança se reunirá uma vez por ano.
Demandas financeiras
Link: http://www.ronaldo.lidorio.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=168&Itemid=26
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