sexta-feira, 28 de março de 2014
quarta-feira, 19 de março de 2014
Ilustração: O Monopólio do Espírito
“No
século XIX, um grupo de pastores organizou uma campanha evangelística para
alcançar uma cidade. Quando discutiam quem eles convidariam para pregar, o nome
do famoso evangelista D. L. Moody foi apresentado. Relutante quanto à indicação
de Moody para pregar, um pastor protestou: ‘Por que Moody? Ele tem o monopólio
do Espírito Santo?’
A
pergunta foi seguida por um longo silêncio. Por fim, outro pastor falou,
dizendo: ‘Moody, Moody, Moody... ele tem monopólio do Espírito Santo?’ Outro
pastor respondeu: ‘Não. Mas parece que o Espírito Santo tem o monopólio de
Moody”.
(Extraído
do livro “O Tipo de Pregação Que Deus Abençoa”, Steven J. Lawson, Editora Fiel,
páginas 104 e 105).
segunda-feira, 17 de março de 2014
Diz-que-diz-que: A Manifestação da Falta de Conversão
“Se alguém entre vós cuida ser religioso, e não refreia a sua língua,
antes engana o seu coração, a religião desse é vã.” Tg 1.26
Em minha
viagem à Buenos Aires, Argentina, em julho de 2007, ouvi uma linda frase que
diz: “É incrível, uma língua que mede sete centímetros matar um homem que mede
dois metros”. Estas palavras refletem até hoje em minha mente. Logo após chegar
ao Brasil li um artigo de um pastor sobre a maledicência, que diz uma história
que transcreverei aqui: “Conta-se que no século XVI, uma senhora procurou um
famoso pregador para se aconselhar, mas o pastor conhecendo bem sua ovelha, e
sabendo que era uma pessoa que mentia e fazia muita fofoca, pediu a ela que
fosse à feira, comprasse uma galinha. No caminho de volta, deveria arrancar as
penas da galinha atirando-as ao vento. Admirada, a senhora foi e cumpriu toda a
tarefa. Quando voltou ao pastor com a galinha já depenada, este lhe disse:
‘Agora volte outra vez, por onde veio, recolha as penas que retirou deste
animal e traga-me’. Logo, perplexa, respondeu a mulher: ‘Isso é impossível
senhor! O vento espalhou todas as penas!!!’ Então, o pregador falou:
‘Justamente assim acontece com a sua maledicência. Você fala de outra pessoa e
não está em seu poder o que será destas palavras. Elas voam por toda a vila,
por nossa congregação e pessoas ficam feridas e machucadas. E por sua palavra
você pode condenar o seu próximo à morte e sei que você não lhe servirá de
testemunha favorável. Por favor, siga o seu caminho e não fale mais de ninguém,’”.
Como pastor
dessa congregação e diante da história contada acima, pergunto: Será que temos
imaginado o alcance das penas que temos atirado ao vento? Quantas pessoas foram
atingidas, desmoralizadas e mortalmente feridas por nossa língua não
convertida? Quantas perderam sua comunhão cristã por serem vítimas da mentira,
da maldita fofoca e do nosso julgamento injusto?
Sei que todo
pastor que zela pelo seu rebanho não pode tolerar essa prática maligna entre as
suas ovelhas, porque isso é um câncer destruidor de almas. E sempre quando esse
problema é detectado, os provocadores desse câncer precisam ser disciplinados
para que essa doença não se espalhe para os demais.
Sabemos
também, que esta prática pecaminosa destrói relacionamentos e nos impede de
crescer saudavelmente. Afinal, no céu não entrarão os maldizentes: “Ou não sabeis que os injustos não herdarão
o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros... nem maldizentes... herdarão o reino de Deus” (1 Co 6.9,10).
Convoco toda a
igreja para juntos lutarmos contra a fofoca e repreender toda maledicência.
Para isso, é necessário fazermos algumas perguntas antes de falarmos qualquer
coisa sobre algo ou alguém:
1. É mesmo
verdade o que falo? Ou vou colocar o que acho ser a verdade, mesmo que seja
mentira?
2. Qual é o
motivo que me leva a falar sobre isso? Será inveja, ira, ou falta de coisa boa
para falar?
3. É
necessário, útil e edificante o que vou falar? Ou é uma chacota desnecessária?
Se você tem
pecado, falado mal do seu irmão, não deixe que este hábito continue te
dominando. Pelo contrário, ore a Deus confessando a sua iniquidade e peça
perdão pelo mal que você já causou na vida das pessoas e da igreja. Peça ao
Senhor para converter a sua língua. Afinal, hoje é dia oportuno, por ser Dia de Ceia Senhor, isto é, dia de reconciliação com Deus e com o próximo!
E nunca se
esqueça de uma coisa: De todas as coisas que fizermos ou falarmos, daremos
contas diante de Deus e que sua boca pode ser um instrumento de bênção ou
maldição para sua vida e do próximo!
Nos laços do Calvário que nos une,
Rev. Luciano Paes Landim.
quinta-feira, 13 de março de 2014
O BRASIL NÃO É MAIS UM CELEIRO MISSIONÁRIO
Por Leonardo Gonçalves
(Extraído do link: http://renatovargens.blogspot.com.br/2014/03/o-brasil-nao-e-mais-um-celeiro.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed:+renato_vargens+(Renato+Vargens))
Conheci a Cristo no final dos
anos 90. Minha experiência de conversão se deu em uma igreja batista
recém-plantada na minha cidade. Meu batismo e minha experiência de discípulo
começou no inicio do ano 2000, na igreja Assembleia de Deus. Eu vivi uma parte
do movimento AD2000 (1) e da chamada “Década da Colheita” (2), e de certa
forma toda minha geração foi influenciada por estes movimentos. Uma e
outra vez, escutávamos a frase: “O Brasil é um grande celeiro de missionário”.
Por nossa pequena igreja passavam alunos da “Missão Horizontes” falando sobre a
janela 10/40 e sobre como o brasileiro gasta mais com Coca-cola do que com o
Reino de Deus. Após o culto, nós doávamos aquilo que tínhamos para as missões.
Lembro-me de um diácono pobre doando um relógio a um missionário que havia
perdido o seu em uma viagem de barco na Amazônia. Lembro-me também de um amigo
que constrangido pela necessidade da obra e sem nada para doar, tirou dos pés
um par de tênis Nike e colocou sobre o altar, voltando para casa descalço
depois do culto. A gente dava o que tinha, e não era por causa de alguma
promessa de retorno financeiro (como nas campanhas dos televangelistas atuais),
mas simplesmente por amor e desejo de ver o evangelho avançando entre as nações
da terra. Os jovens da igreja (e eu era um deles) eram muito ativos:
organizavam jograis e teatros com temas missionários, e muitos de nós queríamos
ser pastores ou missionários. Hoje, vários daqueles jovens com os quais cresci
são pastores, evangelistas, missionários, obreiros em suas igrejas locais, e
estão envolvidos de alguma forma com a grande comissão.
UMA IGREJA QUE RESPIRAVA MISSÕES
Mas eu não consigo escrever este
texto sem lágrimas nos olhos. Agora mesmo, sinto o peito doer e meus olhos se
enchem de água ao me lembrar daqueles dias quando a gente vivia de maneira tão
intensa, organizávamos vigílias, acampamentos de oração, visitávamos,
evangelizávamos de verdade. Conheço um jovem em Cristo que aos 16 anos tinha
uma rotina invejável: Ele fazia semanalmente visitas no hospital da nossa
pequena cidade, e saia dali direto para o asilo contrabandeando doces e bíblias
para os anciãos com quem passava parte do seu domingo. Por volta das 4 horas da
tarde saia dali com outros meninos da sua idade, numa kombi velha da wolksvagen
para realizar visitas em uma comunidade rural e "cooperar" com os
irmãos de lá. As vezes a Kombi não vinha, e eles faziam o trajeto de 18
quilômetros de bicicleta. Quando chegavam a cidade novamente, era para tomar um
banho e ir ao culto, ansiosos por ouvir a Palavra pregada e dispostos a
participar, seja cantando, pregando, limpando ou fazendo qualquer outra coisa
na igreja local. Durante a semana, ele e outros eram voluntários no “Desafio
Jovem Liberdade” – centro de recuperação para usuários de drogas – muitas vezes
saindo do trabalho direto para lá, para ensinar violão, passar algum tempo de
comunhão com os internos e pregar no culto da noite. Esses rapazes respiravam
missões.
Na época, surgiam seminários com
cursos rápidos, em média 2 anos, em regime de internato, onde a ênfase não era
apenas preparar teólogos, mas obreiros. Trabalhavam-se questões como caráter, perseverança,
domínio próprio, obediência, e grande parte das disciplinas do curso eram de
viés missionário. Éramos confrontados com as biografias de William Carey, David
Brainerd, Hudson Taylor, Adoniran Judson, George Miller, e nos inspirávamos
neles. Criticava-se o modelo de seminário que formava apenas teólogos e
falava-se muito em vocação ministerial. Escutávamos uma e outra vez que ser
pastor é um dom e não uma profissão, e que o ministério é muito mais dar do que
receber. O ponto alto das aulas era quando por lá passava algum missionário em
transito, e contava as experiências vividas naquela terra desconhecida.
Lembro-me de ter ouvido um desses missionários falando sobre o país dos Incas,
e de como me senti desafiado pelo testemunho daquele jovem obreiro. À noite,
enquanto orava por aquele país, discerni claramente a voz de Deus falando
fortemente ao meu coração: “Eu te levarei ao Peru!”. Cai em pranto, sentindo um
misto de temor e imensa alegria, pelo peso da responsabilidade e pela honra
recebida. Sai do meu país em 2003, quando ainda se vivia a ressaca destes
movimentos.
JOVENS QUE NÃO ALMEJAM O MINISTÉRIO
Hoje a igreja evangélica
definitivamente não é a mesma. Ela nem sequer se parece com aquela igreja de 15
anos atrás. Cada vez que viajo ao Brasil, fico absorto com a secularização cada
vez maior da igreja. Vejo uma igreja rica, muito rica, mas tremendamente
ensimesmada. Em círculos tradicionais e na ala pentecostal clássica, pouco se
fala em evangelismo e missões. Já os neopentecostais distorceram o conceito de
evangelismo e missões transformando a igreja em uma pirâmide e implementando
visões celulares das mais absurdas, substituindo paixão missionária por
obediência cega a um líder autoritário. Se antes os jovens desejavam o
ministério, a geração atual foge dele. É comum ver rapazes de moças de vinte e
poucos anos com altos salários, comprando carros importados, fundando empresas,
empreendendo e ganhando muito dinheiro. Os pastores destas igrejas sofrem, pois
tem que se desdobrar em mil ofícios para atender as necessidades do rebanho, já
que ninguém quer se envolver no ministério e sacrificar as horas de descanso
para cuidar das necessidades alheias. Alguns poucos ainda ousam se envolver com
missões, mas raramente em tempo integral. Ao invés disso, doam parte das suas
férias para servir em algum país exótico, e passam 4 ou 5 dias visitando alguma
igreja local, e o resto das férias em alguma praia paradisíaca do Índico
ou do Pacífico. Não trabalham nada, mas tiram umas quinhentas fotos com crianças
locais e chegam a suas igrejas com testemunhos fantasmagóricos acerca de como
salvaram o mundo em seis dias e ensinaram os pastores e missionários locais a
pastorearem suas igrejas.
MISSIÓLOGOS DE INTERNET QUE NUNCA
SE ENVOLVERAM COM MISSOES
O conceito de missão tem sido
banalizado por uma geração hedonista mais preocupada com seus prazeres do que
com glorificar o Cristo entre as nações. Para justificar sua falta de coragem
para encarar o campo missionário, criam-se as mais distintas agencias missionárias,
muitas das quais não enviam e nem sustentam nenhum missionário, dedicando-se
apenas a recrutar voluntários para viagens de ferias, exatamente do tipo que
mencionei no último parágrafo. Diga-se de passagem, o dinheiro gasto por uma
equipe de voluntários de férias, se fosse doado integralmente a alguma missão
séria que trabalhe entre os autóctones, daria para sustentar cerca de 10
obreiros durante um ano. Crer que 20 brasileiros em uma semana podem fazer um
melhor trabalho que um obreiro nacional em um ano é um sofisma, mas parece ser
este o pensamento predominante nessas missões recém-criadas no Brasil (as
exceções conformam a regra).
Embora não estejamos mais tão
engajados com missões transculturais, nunca tivemos tantos “ESPECIALISTAS” em
missões! Meninos de vinte anos, com pouca ou nenhuma formação teológica, sem
experiência de vida ou ministério e cujo maior esforço missionário foi falar de
Jesus para o colega de classe, editam blogs e vlogs, dão opiniões e organizam
conferencias missionárias onde eles mesmos são os preletores. Recentemente um
desses palpiteiros da internet, um garoto de 20 anos, escreveu um livro sobre
missões. Muita gente elogiou a atitude do rapaz e não encontrei ninguém, nem
mesmo entre a velha guarda evangélica (que também é ativa nas redes sociais)
para colocar freio na arrogância do moleque que escreveu suas 120 paginas sobre
um assunto que ele nunca experimentou de fato. Há algum tempo recebi duas
equipes de voluntários na cidade de Piura, onde desde 2008 temos desenvolvido
alguns projetos missionários. Um dos rapazes que nos visitou, ainda nem tinha
barba no rosto, mas logo se apresentou como consultor em missões. Segundo ele,
varias igrejas no Brasil contam com seus conhecimentos de consultoria. Isso me
parece estranho, se considerarmos que ele nunca foi missionário de fato, apenas
participou de algumas palestras com ênfase na famigerada e pouco eficaz Missão
Integral (3). Recebi deste garoto que nunca fez missões, diversos conselhos
sobre como treinar meus obreiros e torná-los mais efetivos. Outros chegam já
satanizando a cultura, tendo visões esquisitas acerca de demônios territoriais
e correntes que estão aprisionando nossa igreja e missão, algo muito esquisito
e sem bases bíblicas em minha opinião.
UMA JUVENTUDE QUE QUER ENSINAR,
MAS NÃO SE PRONTIFICA A APRENDER
Durante os dois últimos meses
visitei varias igrejas no Brasil e por onde passei, desafiei pessoas para virem
ao campo missionário no Peru, e o máximo que consegui foram uns garotos
meio-hippies dispostos a vir salvar o mundo em uma semana e ensinar os pastores
a pastorear suas igrejas. Todos os rapazes com quem falei queriam vir e ditar
seminários, palestras, conferências, treinamento para pastores, e não atentavam
para o ridículo das suas propostas, já que eles mesmos nunca pastorearam nem
suas próprias famílias. No entanto, nenhum deles se mostrou disposto a passar
ao menos um ano trabalhando de forma sistemática e fiel junto aos nativos,
participando da vida, da luta e das dores do povo, compartilhando a comida e
vivendo a verdadeira essência da missão. Todos queriam ensinar, ninguém estava
disposto a viver. Todos queriam vir e impor; ninguém estava disposto a vir,
viver e receber. Todos queriam formar obreiros, ninguém queria ser formado como
obreiro. Todos queriam vir correndo e voltar; ninguém estava disposto a vir e
permanecer. Cada um tinha uma visão diferente para a igreja peruana, mesmo sem
ter conhecido de perto este campo missionário. Todos tinham receitas exatas
para fortalecer o ministério local, mas ninguém queria servir no ministério.
Muitos reis, nenhum servo. Como diria o pastor Kolenda, de saudosa memória,
simplesmente “muito cacique para pouco índio”.
UMA IGREJA SECULARIZADA QUE NÃO
AMA MISSOES
Não posso dizer exatamente onde
foi que a igreja errou (não se preocupem, deve ter algum conferencista de vinte
anos capaz de decifrar este mistério!). Porém, mesmo sem saber exatamente,
acredito que alguns fatores são visíveis e fáceis de discernir: economia
estável, bons empregos, oportunidade de fazer duas, três, quatro faculdades,
anos de pregação antropocêntrica que exclui o sacrifício como parte da
experiência cristã, tudo isso contribuiu para uma horrível secularização da
igreja. Se eu fosse dispensacionalista, não teria dificuldade em aceitar que a
igreja está vivendo a “Era de Laodicéia”. A igreja de Laodiceia e a igreja
brasileira são irmãs: As duas são ricas materialmente, ensimesmadas,
autossuficientes. As duas estão corroídas pelo pecado, empobrecidas de galardão
e cegas quanto a sua real situação. Se há algumas décadas dizia-se que o
Brasil era um celeiro de missões, hoje tenho certeza que este título deve
pertencer a algum outro país: China, Índia, Coreia do Sul, talvez... Mas
definitivamente, esse título já não se pode aplicar ao Brasil.
***
Leonardo Gonçalves é missionario há 11 anos. Neste período ajudou a plantar e consolidar igrejas no Brasil, Argentina (Patagonia e provincia de missiones), e no norte de Peru. Desde 2008 vive na cidade de Piura, envolvendo-se na plantação de 7 igrejas autóctones. O Projeto Piura sustenta hoje 6 obreiros autoctones e ajuda a 60 crianças provindas de comunidades carentes do Peru.
________________________
NOTAS:
1. O Movimento Ano 2000 (AD 2000) surgiu de uma reunião em janeiro de 1989, em Singapura, onde foi realiazada uma Consulta Global de Evangelização Mundial para o ano 2000 e Além. Esta consulta deu origem ao movimento denominado AD 2000, cujo enfoque eram os povos não alcançados da chamada ‘janela 10/40’.
2. A Década da Colheita foi o resultado
de um encontro de líderes das Assembleias de realizado nos Estados Unidos, em
1988. Foram também estabelecidas metas bem claras para a AD no Brasil, para
serem alcançadas até o ano 2000: (1) Levantar um exército de três milhões de
intercessores; (2) Ganhar 50 milhões de almas para Cristo; (3) Preparar 100 mil
obreiros dispostos a trabalhar na seara do Mestre. (4) Estabelecer 50 mil novas
igrejas em todo o Brasil; e (5) Enviar novos missionários para outras nações.
3. Não é que eu me oponha totalmente a
Missão Integral. Minha crítica a este movimento pode ser resumida em poucos
pontos: (1) A terminologia Missão Integral é, por si, uma redundância. Se é
missão cristã, deve ser integral, e se não for integral (no sentido de total),
não é missão. (2) Os promotores da Missão Integral no Brasil parecem se
inspirar mais no marxismo do que na Bíblia. Um dos líderes desse movimento
chega a apresentar o comunismo como uma ideia bíblica de comunidade. Ora, confundir
comunidade cristã com uma ideologia que foi responsável por milhões de mortes
no mundo, incluindo muitos cristãos, é uma boçalidade. (3) O discurso da Missão
Integral tem servido de plataforma política para ideias esquerdistas, e sua
super-ênfase no social tem levado alguns a pregar um conceito que beira a
salvação pelas obras, algo abominável do ponto de vista bíblico. (4) Nunca vi
um leprosário criado ou mantido por adeptos da Missão Integral.
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