Introdução:
Muitas pessoas nas
redes sociais tem compartilhado o seguinte pensamento (sabe-se lá quem é o
autor):
"Se for preciso falte uma
EBD para jogar futebol com seu filho. Se for preciso falte um culto na semana
para levar sua filha no shopping. Se for preciso falte uma vigília de oração
para ter uma noite de amor com sua esposa. O 'altar' da religião nunca pode
atrapalhar a intimidade e a comunhão da sua família!"
Eu, todavia, discordo totalmente dessas palavras. Gostaria
de observar alguns pontos:
Tudo tem o seu
tempo:
Há tempo para jogar
futebol com o filho e tempo para ir com o filho para a EBD. Se uma atividade
está atrapalhando a outra é porque não está tendo administração correta do
tempo. Temos vários dias e horários para jogar futebol, para levar a filha ao
shopping e fazer “amor” com a esposa... Seria justo fazermos essas atividades
justamente nos dias e horários de estudo da Bíblia (EBD), adoração (culto) e
oração (vigília)?
Observação: Existem
igrejas que exigem a presença de seus membros todos os dias no templo. Isso não
é bíblico. Para ser cristão não é preciso estar todos os dias na igreja.
Quais devem ser
as nossas prioridades?
Alguns enumeram as
prioridades assim:
1.
DEUS
2.
Família
3.
Amigos
4.
Trabalho
5.
Bens materiais
Mas o correto seria
assim:
1.
DEUS
2.
Família, amigos, trabalho, bens
materiais.
Não podemos negar o
fato de que existem dois extremos acerca da família: aqueles que a desprezam e
aqueles que a idolatram. Ou seja, alguns nem se quer constituíram família e
querem pregar a família como prioridade e outros centralizam a família a ponto
de achar que ela é tudo. Isto significa que se amássemos a Deus corretamente,
não haveria espaço para algo que vem “logo em segundo lugar”.
Qual é a mensagem
que estamos transmitindo à nossa família?
Ao deixarmos de levar
o nosso filho para EBD para jogarmos futebol com ele, deixarmos de levar a
nossa filha para o culto para a levarmos ao Shopping e deixarmos de orar na
vigília para termos uma noite de “amor” com a esposa... Qual é a mensagem que
transmitiremos a eles? A de que as nossas coisas são mais importantes do que as
coisas de Deus. Assim, ensinamos o nosso filho a amar mais um time de futebol,
a nossa filha a amar mais um sapato ou vestido e a nossa esposa mais o sexo do
que as coisas de Deus. Como maridos e pais devemos agir como sacerdotes
ensinando e dando exemplo de uma vida piedosa.
Visando a glória
de Deus em todas as coisas:
Não sou da opinião de
que devemos separar “sagrado” e “secular”, pois, para um crente fiel tudo é
sagrado. Ou seja, o esporte, o lazer, o trabalho, o descanso, a diversão, a
família, o sexo, etc., devem ser usados para magnificar e glorificar a Deus.
Não creio que jogar futebol com o filho seja pecado, pelo contrário, os pais
precisam não somente estar presentes na vida do filho, mas também acompanhar o
coração do mesmo. Com isto quero dizer que uma partida de futebol pode
proporcionar ao pai a oportunidade de observar o coração do filho, de maneira
que poderá checar se no mesmo há idolatria, até mesmo futebolística. Levar a
filha ao shopping também não é errado, desde que ensine a filha a batalhar para
que em seu coração não haja espaço para o consumismo e o materialismo. Ou seja,
ir com a filha ao shopping pode proporcionar ao pai a oportunidade de ensiná-la
a lidar com o dinheiro e como vencer o consumismo. Sobre a importância do sexo
na vida do casal, não se pode subestimar a seriedade do mesmo. O sexo foi criado
por Deus para ser desfrutado no casamento entre um homem e uma mulher,
responsavelmente. O mesmo tem que ser usado para a glória de Deus. Mas o ponto
aqui é: se administrarmos corretamente o nosso tempo, será preciso deixar de ir
para a EBD com o filho, faltar um culto com a filha ou ausentar-se de uma vigília
de oração para proporcionar um momento de esporte e lazer com o filho, um
passeio no shopping com a filha para fazer compras e uma noite de amor com a
esposa? Mil vezes não!
Conclusão:
Quero concluir
enumerando quatro pontos:
1. Administremos corretamente o nosso
tempo, para que não sejamos negligentes para com Deus e para com a família.
2. Revisemos nossas prioridades e vejamos
o que realmente é primazia.
3. Cuidemos de nossas famílias
ensinando-as a importância de amar a Deus de todo o coração, alma, força e
entendimento. Eduquemos o nosso lar
mostrando o valor de se congregar, orar, estudar a Bíblia, etc.
4. Entendamos que tudo o que
formos fazer, devemos fazer para o louvor da glória de Deus.
Nos
laços do Calvário que nos une,
Luciano
Paes Landim.
Muito bom.. Geralmente as pessoas que compartilham desse pensamento são pessoas que não gostam de congregar ou se compromissada com a igreja..porém nem todos..alguns eu sei que de fato estão sobre carregado com tanto ativismos religioso. Mais esses são poucos
ResponderExcluirTanto o desigrejismo como o ativismo igrejacional é prejudicial.
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