No último texto que
publiquei, (clica aqui http://lucianopaeslandim.blogspot.com.br/2016/10/toda-igreja-local-deve-ofertar-para-o.html) falei sobre o papel da igreja local no que refere ao
sustento de missionários. Falei sobre a importância da igreja analisar os
missionários e os projetos dos mesmos para, então, investir financeiramente.
Mostrei alguns requisitos que devem ser observados nos missionários. Agora,
gostaria de tratar um assunto um tanto delicado: quando a oferta missionária não
chega ao campo, ou quando chega, só em parte.
Sei de ofertas que
nunca chegaram ao campo, pois as mesmas nunca foram tiradas na igreja. Porém,
aquelas ofertas que foram tiradas em algumas igrejas para um propósito
específico - missionário, onde irmãos se despuseram a contribuir com o intuito
de cooperar para o sustento de missionários, mas que não chegaram porque as
desviaram ou chegaram somente em partes, é um pecado grave. Agir de tal forma é
um desrespeito para com o ofertante e o missionário e, principalmente, com o próprio
Deus, pois estão usando a causa “missionária” para outro fim. É agir de má fé.
É operar enganosa e mentirosamente.
Acredito piamente que
toda igreja local pode e deve cooperar para o sustento missionário. Nenhuma igreja
é tão pobre que não possa contribuir para missões e a crise no país não pode
nos impedir de ser uma bênção às nações. Creio que toda igreja deve tirar uma
parte de sua arrecadação e contribuir para o sustento missionário nacional e
mundial. Creio também que toda família deve cooperar de alguma maneira para o
envio e sustento de missionários. Podemos economizar dinheiro pessoal e
familiar com o intuito de cuidar da obra missionária. Isto é, evitando gastos
desnecessários, fazendo cortes financeiros, administrando corretamente o
dinheiro e sacrificando algo para enviar para missões. Ouvi dizer que no noroeste
africano as pequenas igrejas tribais plantam campos de arroz coletivamente.
Quando 5 ou 6 campos são plantados eles separam o melhor deles para “missões”.
O arroz produzido naquele campo é vendido e enviado a crentes que habitam em
outras tribos com o intuito de levar ali o Evangelho. Ou seja, se nós
cristãos brasileiros economizarmos na Coca Cola, sanduíches, pizzas (observação:
no interior do Senegal você pode ajudar no lanche de uma criança da Escola
Emaús por um mês com apenas R$ 50,00, sendo que às vezes gastamos este valor
para comer uma pizza Hut aqui no Brasil), poderemos contribuir financeiramente para missões. É só um exemplo.
Creio que ofertar para missões é fazer o maior
investimento do mundo. Portanto, envolva-se com missões. Oferte voluntaria e
sacrificialmente para missões. Ensine os filhos a poupar dinheiro e enviar para
os missionários. Se você é pastor, incentive sua igreja a ofertar para missões.
Reúna a família e diga que economizarão dinheiro e enviarão aos campos
missionários. Assim como afirmei no post anterior que toda igreja local deve
checar o caráter e a veracidade do missionário e o seu projeto, também ouso
afirmar que todo ofertante missionário deve checar se o dinheiro está realmente
chegando ao campo missionário.
Encerro com as palavras de Oswald Smith: “Se Deus quer
a evangelização do mundo, mas te recusas a sustentar as missões, então opões-te
à vontade de Deus.”
Nos laços Calvário que nos une,
Luciano Paes Landim.
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