Já perdi
as contas de quantas vezes prometi a mim mesmo que não publicaria mais textos
sobre missões, pois pareço um papagaio que diz sempre as mesmas coisas. Porém,
constantemente me pego publicando pensamentos missionários. O fato é que
presido a Sociedade de Apoio Evangelístico e Missionário (Missão SAEM), que
atua há 13 anos no despertamento, capacitação, intercessão e sustento de
missionários. É um trabalho simples que visa tão somente inculcar missões nos crentes (colocar na cabeça). O nosso
propósito é incentivar os crentes a dobrarem os joelhos em oração pelos
missionários, abrirem os bolsos e ajudar no sustento de missões e pregarem
incansavelmente o evangelho.
Sou apenas um pastor de igreja local que sente nos ombros o
peso de pregar fiel e expositivamente a Bíblia, administrar corretamente as
ordenanças (batismo e Santa Ceia) e aplicar biblicamente a disciplina. Sei também
que sou um missionário urbano, pois tenho que pregar, discipular, aconselhar, batizar, e etc. pessoas de minha cidade. É verdade que já viajei alguns Estados
brasileiros, principalmente do Nordeste, e dois países, com o fim de pregar o
evangelho, mas missionário de tempo integral sou mesmo onde moro (confesso que
não entendo aqueles que querem evangelizar em lugares distantes, quando na verdade não
evangelizam na própria cidade).
Quando pensei em plantar a congregação Boas Novas em São
Sebastião/DF, disse que começaria do zero, isto é, somente com minha esposa e
um amigo que estava sem igreja. Evangelizei algumas pessoas, batizei-as,
discipulei-as e no final do ano teremos pela primeira vez a escolha de
presbíteros e diáconos. Tenho amado o meu campo missionário. Entendo que
missões não é viajar e voltar com as fotos para publicar nas redes sociais, mas ir e ficar, morar, viver com o povo que Deus nos confiou, pois o discipulado (o cerne da missão) só é possível com a convivência. Por essa razão é que digo: todo pastor é um missionário de tempo integral. Alguém que não tem rebanho não pode ser considerado pastor nem quem não está no campo missionário pode ser considerado missionário.
Agora, tenho desafiado a minha congregação a orar e a ofertar para missões, evangelizar em lugares próximos e distantes. Percebi que missões é umas das minhas paixões. Entretanto, tenho uma paixão que vem antes de missões - a igreja. Cristo morreu pela igreja. Cristo ama a igreja. Eu devo amar a igreja. Eu faço parte da igreja. Mas, antes de minha paixão pela igreja, tenho uma paixão por Cristo. E sei que quanto mais amor eu tiver por Cristo mais paixão terei pela igreja e por sua missão.
Agora, tenho desafiado a minha congregação a orar e a ofertar para missões, evangelizar em lugares próximos e distantes. Percebi que missões é umas das minhas paixões. Entretanto, tenho uma paixão que vem antes de missões - a igreja. Cristo morreu pela igreja. Cristo ama a igreja. Eu devo amar a igreja. Eu faço parte da igreja. Mas, antes de minha paixão pela igreja, tenho uma paixão por Cristo. E sei que quanto mais amor eu tiver por Cristo mais paixão terei pela igreja e por sua missão.
O meu desejo é ver igrejas saudáveis sendo plantadas nas
cidades e campos, lugares próximos e distantes, ver missionários de tempo
integral sendo mantidos e pastoreados, e tudo para a glória de Deus.
Nos laços do Calvário que nos une,
Luciano Paes Landim.
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