Sou pastor de uma
pequena igreja local e sempre incentivo minha igreja a ofertar para missões
nacionais e mundiais. O nosso lema é: nenhuma igreja é tão pobre que não possa
ofertar para missões. Creio firmemente que toda igreja deve engajar-se em
missões. A crise não pode nos impedir de ofertar para missões. No momento, a minha
congregação contribui financeiramente para missões no Sertão Nordestino,
Paraguai e África. São pequenas ofertas, mas já é um bom começo para uma igreja
de dois anos de vida. Acredito que nossas ofertas são importantes para missões no
Brasil e no mundo. Todavia, sempre alerto aos meus amigos pastores para que
tomem cuidado na escolha de “projetos missionários” para apoiar, isto é, devido
existir muitos “aproveitadores”, sempre digo para que sejam cautelosos e
meticulosos na escolha e adoção de missionários. Muitos dos meus colegas de
ministério já me confessaram que tiveram algumas frustrações e decepções com
alguns missionários. Desde desapontamentos no que refere a missionários
envolvidos em pecados escandalosos, desvio de dinheiro, mentiras, falsos
relatórios, insubmissão, mau-caratismo, péssimo treinamento ou ausência do
mesmo, visão missionária deficiente, ausência de visão de plantação de igrejas,
etc.
Quero aqui enumerar alguns
requisitos que devem ser observados quando formos adotar missionários:
1.
O missionário é verdadeiramente
convertido? Ele está envolvido em algum escândalo?
2.
Ele presta relatórios?
3.
Ele se submete a alguma liderança?
4.
Ele tem igreja?
5.
Ele visa plantar igrejas?
6.
Você tem alguma desconfiança do mesmo?
Já o pegou em alguma mentira?
7.
É um missionário de igrejas, isto é, só
vive pregando em igrejas e nunca foi para o campo? Afinal, igrejas precisam de
pastores e mestres para o pastoreamento e discipulado, pois quem precisa de
missionários são os campos.
8.
É um missionário freelancer (de vez em quando), mas deseja ser sustentado integralmente?
Pois, quem trabalha de vez em quando deve ser ajudado de vez em quando, mas
quem atua missionariamente de tempo integral deve ser mantido integralmente.
Portanto, nenhum pastor
ou igreja tem o dever de sustentar missionários que não os conhecem ou que não demonstram caráter cristão ou projeto genuíno. Mas todo pastor e igreja deve
cooperar para o sustento de missionários que são verdadeiramente missionários. A
verdade é que muitos missionários estão precisando de sustento. Refiro-me aos
verdadeiramente missionários, aqueles que se afadigam no campo missionário.
Devemos identificá-los e apoiá-los com nossas orações, ofertas e pastoreio. Toda
igreja local deve contribuir financeiramente para missões.
Nos laços do Calvário
que nos une,
Luciano Paes Landim.
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